* O FEMINISMO LÁ FORA *
[Cipriano Dourado]
terça-feira, 31 de maio de 2022
[2823.] ANA DE CASTRO OSÓRIO || CENTRO DEMOCRÁTICO - FEVEREIRO DE 1911
* ANA DE CASTRO OSÓRIO *
CENTRO DEMOCRÁTICO || FEVEREIRO DE 1911
[2822.] LUCINDA TAVARES || CONFERÊNCIA NA ESCOLA NORMAL FEMININA - 16/02/1911
* LUCINDA TAVARES *
CONFERÊNCIA NA ESCOLA NORMAL FEMININA || 16/02/1911
"A mulher, sua ação social e educadora"
quinta-feira, 26 de maio de 2022
[2821.] COLÓQUIO INTERNACIONAL "TRABALHO (NO) FEMININO (1850-1926) - HISTÓRIA DOS AÇORES" || 20, 21 E 22 DE JUNHO DE 2022
* TRABALHO (NO) FEMININO (1850-1926) - PERCURSOS E GEOGRAFIAS *
COLÓQUIO INTERNACIONAL
PONTA DELGADA - S. MIGUEL (AÇORES) || 20, 21 e 22 de Junho de 2022
PROGRAMA
20 de junho de 2022
Anfiteatro da UAc
8h30 – Abertura do Secretariado
9h00 – Sessão de Abertura
9h30 – Conferência de Abertura
Irene Vaquinhas (Universidade de Coimbra) - “Familiar de faroleiro também é profissão”. Mulheres e trabalho em Portugal no século XIX e inícios do século XX: fontes e problemáticas.
10h15 – Coffee-Break
Painel - Trabalho e Empoderamento Feminino
Moderador(a) | Moderator: Cristina Moscatel
10h30 – Pedro Urbano (IHC - NOVA FCSH/ IN2PAST; CEC- FLUL) - Ao serviço da Rainha: poder informal, agency e micropolítica feminina na monarquia constitucional portuguesa.
10h50 – Adriana Mello Guimarães (IPPortalegre/ CLEPUL) - Jornalismo no feminino: o contributo de Alice Moderno. | online
11h10 – Carmen Marina Vidal Valiña (UEMC) - Las Bibliotecas: un ámbito pionero de trabajo femenino en la España de las tres primeras décadas del Siglo XX. | online
11h30 – Elisa Fauth (CH – ULisboa) - Legislação trabalhista e o trabalho feminino no governo de Getúlio Vargas.
11h50 – Isabel Araújo Branco (CHAM - NOVA/UAc) – A mulher trabalhadora que se torna miliciana: a Guerra de Espanha em textos de María Teresa León. | online
12h10 – Silvia Canalejo Alonso (Universidad de Granada) – Trabajo femenino en Economía Doméstica durante el franquismo. | online
12h30 – Carolina Nascimento (FCSH – UNL) – Da reivindicação à autogestão: uma análise de Oliveira do Caso da Fábrica Sogantal, a partir do Jornal Combate e do Jornal da Sogantal, no contexto do período revolucionário português do século XX.
Debate
13h00 – Interrupção para almoço | Lunch break
Painel - Educação, Emancipação e Feminismo
Moderador(a): Daniela Soares
14h30 – Joana Dias Pereira (IHC – NOVA FCSH) – Working women, Labour and Feminist Movements in the 19th and 20th centuries.
14h50 – Angela Virginia Brito Ximenes (NEDH/UCSAL/CNPq); Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti (NEDH/UCSAL) e Fernanda Lédo Flôres (UFBa) – Mulheres na História: Protagonismos femininos em contexto brasileiro (séculos XIX e XX).
15h10 – Anabela Silveira (Investigadora Independente) - “Independentar pelo trabalho”: um dos eixos do pensamento feminista de Beatriz Pinheiro (Viseu, 1871- Lisboa, 1922). | online
15h30 – Célia Cordeiro (CHAM Açores - NOVA/UAc) – O Manifesto Feminista Português e o Direito das Mulheres ao Exercício de uma Profissão na Europa.
15h50 – Camila Almeida Belarmino (Universidade de S. Paulo) – Arquitetura e amnésia social: em busca das primeiras arquitetas formadas no Brasil. | online
16h10 – Licínio M. Vicente Tomás (CICS.NOVA.UAc) – Filha és, mãe-trabalhadora serás: a trajectória de mulheres nas diferentes gerações face à procura ativa de trabalho remunerado.
Debate
16h45 – Coffee-Break
Painel - Empreendedoras, Empresárias e Cientistas
Moderador(a): N’zinga Oliveira
17h00 – Luíra Freire Monteiro (UEPB – Brasil) – Donas de bens e de gentes: propriedade e empreendedorismo feminino na Capitania da Parahyba (1727-1820). | online
17h20 – Gonçalo de Vasconcelos e Sousa (EA/UCP; CITAR (EA/UCP) – A Ourivesaria no feminino em Portugal no século XIX.
17h40 – Johanne Arnfred (Lund University) – Female ownership of artisan workshops in Southern Sweden, 1840-1880.
18h00 – Valéria Andrade (UFCG) – Josefina Álvares de Azevedo (1851-1913), Jornalista: de Empresária a Empreendedora Social. | online
18h20 – Bruna Valério (CHAM Açores – NOVA/UAc) – “Por preços módicos" - mulheres, trabalho e publicidade nos Açores de 1850 a 1926.
18h40 – Teresa Perdigão (IELT – UNL) e Norberta Amorim (CITCEM/FL-UPorto) – A Primeira geração de rendeiras da ilha do Pico Uma indústria sustentada no feminino.
Debate
21 de junho de 2022
Anfiteatro da UAc (a designar)
Painel – Operárias, camponesas e artesãs
Moderador(a): Filipa Lowndes Vicente
9h30 – Tamara González López (Universidad de Coruña) – Carregar enjeitados: a profissionalização duma necessidade social (Galicia - siglo XIX). | online
9h50 – Ana Alcântara (IHC - NOVA FCSH / ESE/IPS) – Mulheres no território. O trabalho fabril feminino na Lisboa do final do século XIX. | online
10h10 – Teresa María Ortega López (Universidad de Granada) – La “cuestión agraria”, una “cuestión de género”. Trabajo, imágenes y representaciones de las mujeres del campo en España 1890-1936.
10h30 - Maria Izilda Matos (PUC - S. Paulo) – Mulheres imigrantes portuguesas: presença e ocultamento (São Paulo/Br., sécs. XIX e XX). | online
10h50 – Coffee-Break
11h10 – Paulo Marques Alves (ISCTE-IUL / IHC - NOVA FCSH) – Sindicalismo, sexismo, separatismo: o caso das operárias conserveiras de Setúbal no dealbar do século XX. | online
11h30 – Ana Cristina Sousa; Cecília Cardoso e Diana Felícia (CITCEM – FL-UPorto) - “O outro lado do espelho”: O papel das mulheres nos trabalhos de ourivesaria, marcenaria e fundição de ferro em Gondomar.
11h50 – Catarina Veiga dos Santos (HTC/CFE FCSH-UNL) – A Fábrica no feminino: As mulheres operárias na cidade de Lisboa (1910-1976). | online
12h10 – Cristina Somolinos Molina (Universidad de Alcalá – CHAM – NOVA/UAc) - “La ‘mujer nueva’ ha hablado”: diálogos entre Luisa Carnés y Alexandra Kollontai en Tea rooms. Mujeres obreras (1934). | online
12h30 – Susana Pacheco (Arqueóloga Independente) – Why do we need a gender archaeology when studying factories? | online
Debate
13h00 – Interrupção para almoço | Lunch break
Painel - Operárias, camponesas e artesãs (cont.)
Moderador(a): Bruna Valério
14h30 – Laura Cabezas Veja (Universidad de Granada) – Trabajo femenino en los poblados de colonización del franquismo. | online
14h50 – Frederica Claro de Armada (UMAR) – Mulheres Mineiras e Contrabandistas em Tempos de Guerra.
15h10 – María Mercedes Chinea Oliva (Universidad de La Laguna) - “Demando a …”. Análisis de las reivindicaciones laborales de las mujeres rurales a través de los expedientes de la Junta de Conciliación Local de Adeje (Sur de Tenerife), 1960-1966. | online
15h30 – Daniela Soares e N’zinga Oliveira (CICS.NOVA e CHAM Açores -NOVA/UAc) – Vidas em casa alheia: mulheres do trabalho doméstico.
Debate
16h00 – Coffee-Break
Painel - Mulheres na Saúde e no Ensino
Moderador(a): Ana Cristina Gil
16h20 – Joana M. Couto (CHAM Açores – NOVA/UAc) – Parteiras na ilha de São Miguel no último quartel do século XIX.
16h40 – Clarisse Ismério (Urcamp) – Professoras: o ofício da docência como impulsionador do protagonismo feminino no Rio Grande do Sul Republicano. | online
17h00 – Susana Serpa Silva (CHAM Açores – NOVA/UAc) – Mulheres na Medicina: o exemplo da micaelense Joana de Freitas Pereira (1880-1966).
17h20 – Geneviève de Viveiros (Western University-Canada) – Women in academia during the Belle Époque: Hilda Baynes (1884-1959). | online
17h40 – Susana Santos (Cies.ISCTE-IUL) – Mulheres no ensino do Direito – das pioneiras à academia neoliberal. Histórias de ativismo e sororidade.
18h00 – Clézio dos Santos (UFRRJ – Brasil) – Os processos formativos em Geografia no Brasil e a contribuição da Professora e Geógrafa Amélia Americano Domingues de Castro. | online
18h20 – Piedade Lalanda (ESS - UAc) – Mulheres e anjinhos.
Debate
Jantar do Colóquio | Conference Dinner
22 de junho de 2022
Anfiteatro da UAc (a designar)
Painel - Percursos Femininos Singulares
Moderador(a): Leonor Sampaio da Silva
9h30 – Juliana Fontes de Lima e Luan Ferreira da Silva Paz (UEPB – Brasil) – Josefa de Óbidos e sua contribuição para a arte barroca do século XVII. | online
9h50 – João Esteves (Agrupamento de Escolas de São Bruno – Caxias) – Duas feministas açorianas: Alice Moderno e Maria Evelina de Sousa. | online
10h10 – Ana Barradas (Investigadora Independente) – Alice e Evelina, um grande amor.
10h30 – Isabel Drumond Braga (CIDEHUS-Univ. Évora e CH-ULisboa) – Bertha Rosa-Limpo (1894-1981): música, culinária e cosmética em Portugal.
10h50 – Coffee-Break
11h10 – Andreia Santos Silva (FCSH-NOVA) – Regina Santos de Jesus (1904-1969): Mulher artista, militante, professora, condecorada com a ordem do esquecimento. | online
11h30 – Víctor J. Ortega Muñoz e María Dolores Ramos Palomo (Universidad de Málaga) - “Dos periodistas que abrieron caminos en la prensa española en el siglo XX: Magda Donato (1898-1966) y Margarita Landi (1918-2004)”. | online
11h50 – Luan Ferreira da Silva Paz e Mylena Santos de Magalhães (UEPB – Brasil) – Uma Mulher das Letras: Anayde Beiriz e sua Literatura e Feminismo Diante da Revolução de 1930. | online
12h10 – Riccardo Cocchi (UAb) – António Custódio das Neves: Um pretexto para uma reflexão em torno de identidade e género sobre um caso sui generis. | online
Debate
13h00 – Interrupção para almoço | Lunch break
Painel - Mulheres nas Letras e nas Artes
Moderador(a): Susana Serpa Silva
14h30 – Cátia Costa Rodrigues (University of London) – Modelling as Work? The Employment of Women as Artists’ Models, 1850-1870. | online
14h50 – Cristina Moscatel (CHAM Açores – NOVA/UAc) – A presença feminina nas exposições artísticas do século XIX na ilha de São Miguel.
15h10 – Elisa Lessa (CEHUM - UMinho) – Mulheres artistas em Braga nos finais do século XIX e princípios do século XX.
15h30 – António R. Telles Costa (HTC - CEF da NOVA- FCSH) – Pianistas, harpistas e violoncelistas nos sécs. XIX e XX: a aptidão musical feminina da família Luizello. Breves apontamentos biográficos. | online
15h50 – María del Castillo García Romero (Universidad de Sevilha e Universidad de Cádiz) - De las mujeres y su intervención artística. Relaciones, dependencias e intercambios entre la práctica y el coleccionismo (ss. XIX-XX). | online
16h10 – Coffee-Break
16h30 – Miriane Borges Valle (UNESP – Brasil) – Mulheres instrumentistas no Choro paulistano. | online
16h50 – Jaqueline dos Santos Cunha (UFG-Brasil) – O ingresso das mulheres na cena das histórias em quadrinhos no Brasil. | online
17h10 – Leonor Sampaio da Silva (CHAM Açores – NOVA/UAc) – Escrita no feminino: leitoras, escritoras e tradutoras.
17h30 – Ana Cristina Correia Gil (CHAM Açores – NOVA/UAc) – “Madalena Férin: a ilha e a escrita”.
17h50 – Joana Baião (IPB) – Dos Caminhos Pictóricos de Graça Morais: A Mulher, As Mulheres. | online
Debate
18h30 – Conferência de Encerramento
Patrícia Zakreski (University of Exeter) – Crafting Professionalism: Victorian Women Writers and the Decorative Arts.
[2820.] RESISTÊNCIA NO FEMININO || AS MULHERES E A GUERRA CIVIL ESPANHOLA (1936 - 1939)
* RESISTÊNCIA NO FEMININO *
2ª SESSÃO || EM TEMPOS DE GUERRA
AS MULHERES E A GUERRA CIVIL ESPANHOLA
(1936 - 1939)
26/05/2022 || 18.00 || Fundação Mário Soares e Maria Barroso
O ciclo de conferências Resistência no Feminino procura resgatar memórias e testemunhos de mulheres que resistiram de diferentes formas à opressão, discriminação e repressão. Trata-se de falar sobre mulheres enquanto sujeitos históricos ativos e intervenientes, criadores de mudança, a quem é fundamental reconhecer e recordar o seu papel na resistência. Para tal, convocamos todos os cidadãos, instituições e a comunidade em geral para a participação num espaço de encontro, que permita a partilha, o debate e a reflexão sobre estas problemáticas, procurando interligar as experiências individuais de cada uma destas mulheres, resistentes, com a própria sociedade.
A segunda conferência promovida por Resistência no Feminino, no dia 26 de Maio de 2022, cujo título é “Resistência Feminina em tempos de guerra: as mulheres e a Guerra Civil Espanhola (1936-1939)” tem por objetivo debater a experiência coletiva das mulheres, a sua atividade e o seu papel na resistência antifascista durante a Guerra Civil Espanhola.
Célebres ou anónimas, heroínas das trincheiras ou simplesmente mulheres que tratavam de sobreviver às duras e trágicas circunstâncias provocadas pelo confronto, o seu papel na resistência tem de ser reconhecido e recordado. Não se pode pensar a Guerra Civil Espanhola, ou qualquer outra guerra, sem ter em consideração a realidade das mulheres e a sua resistência.
Intervenções:
- “Milicianas, mujeres combatientes. De iconos del antifranquismo a la estigmatización social” - ANA MARTÍNEZ RUS – Universidad Complutense de Madrid.
- “Mulheres fotografadas, mulheres (re)apresentadas. Espanha, 1936-1939” - BEATRIZ DE LAS HERAS – Universidad Carlos III de Madrid
- “O marco de 1936: mulheres na fronteira galaico-portuguesa, entre a repressão e a resistência” - PAULA GODINHO – Universidade Nova de Lisboa.
Comentário de RÚBEN LEITÃO SERÉM – University of Nottingham (UK).
Moderação: Maria Fernanda Rollo, Historiadora, HTC – CFE, NOVA FCSH e Fundação Mário Soares e Maria Barroso.
Para mais informações consulte o site: https://resistencianofeminino.fcsh.unl.pt.
Para proceder à inscrição para assistir ao evento: https://resistencianofeminino.fcsh.unl.pt/inscricoes/
O link da transmissão: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/85473849367.
sábado, 14 de maio de 2022
[2819.] ALICE SAMPAIO || "A DEMOCRACIA E A MULHER PORTUGUESA" - 1969
* ALICE SAMPAIO *
[18/03/1927 - 14/05/1983]
Texto publicado no Diário de Lisboa de 29 de Setembro de 1969, no âmbito do Suplemento dedicado às eleições para a Assembleia Nacional de Outubro desse ano.
"A democracia e a mulher portuguesa"
sexta-feira, 13 de maio de 2022
[2818.] MANIFESTO DOS CANDIDATOS INDEPENDENTES PELO CÍRCULO DE AVEIRO || OUTUBRO DE 1957
* "ELEIÇÕES" PARA A ASSEMBLEIA NACIONAL DE 3 DE NOVEMBRO DE 1957 *
Manifesto dos Candidatos Independentes pelo Círculo de Aveiro || Outubro de 1957
No âmbito das "eleições" de 3 de Novembro de 1957 para a Assembleia Nacional, a Oposição constituiu listas em Aveiro, Braga, Lisboa e Porto, tendo só a lista independente de Braga chegado a ir às urnas.
Aveiro e Porto desistiram não participar no acto eleitoral em vésperas da sua realização e a lista de Lisboa não foi aceite sob o pretexto de ter sido entregue fora do prazo. Faro também elaborou uma lista, mas não a chegou a apresentar.
Assinam este Manifesto os Candidatos efectivos por Aveiro:
- Alfredo Ângelo Vidal Coelho de Magalhães [1919 - 1988], arquitecto
- Júlio Correia da Rocha Calisto [1897 - 1973], advogado
- Manuel Augusto dos Santos Pato [1918 - 1975], médico
- Manuel Joaquim da Costa Pereira [1911 - 1981], advogado;
- Manuel Martins das Neves [1919 - 1997], professor e advogado
- Virgílio Pereira da Silva [1888 - 1963], advogado e notário.
[João Esteves]
[2817.] OS DEMOCRATAS DE BRAGA || 1949 - 1970
* OS DEMOCRATAS DE BRAGA *
1949 - 1970
Porto, distribuição da Editorial Inova || 1973
Documentos reunidos no livro
1. Política económica do Governo de Salazar / 1949
Relatores: Armando Castro, Lino Lima
2. O Manifesto Eleitoral de 1957 (10/09/1957)
Relatores: Lino Lima, Victor de Sá
3. Aos Portugueses / Manifesto de 1959 (14/01/1959)
Relatores: Lino Lima, Victor de Sá
4. Conferência de Imprensa nas Eleições Legislativas de 1965
Relatores: Santos Simões, Eduardo Ribeiro
5. Um Momento Político. Análise da situação em 5 de Outubro de 1968. Colóquio
Relator do texto apresentado à discussão: Lino Lima
Intervenções: Humberto Soeiro, Santos Simões, Manuel Fernandes, Manuel Cunha, Eduardo Ribeiro, Teófilo Nunes Bento, Aristides Couto, Júlio Sereno, José Correia de Azevedo, José Manuel Barbosa, Pinheiro Braga, Domingos Gomes dos Santos, César Príncipe
6. Unidade Política e Acção Política - Comunicação ao II Congresso Republicano de Aveiro / Maio de 1969
Relator: Lino Lima
7. Nova Cartilha do Povo / Setembro de 1969
Relator: Santos Simões
Conselho de Leitura: Lino Lima, Victor de Sá, Armando Castro
8. O Momento Político / Manifesto Eleitoral- Outubro de 1969
Relator: Lino Lima
9. Política das Relações entre a Igreja Católica e o Estado / Outubro de 1969
Relatores: Joaquim Loureiro, Lino Lima
Assinam os Candidatos da CDE (Lista D): António Marinho Dias, Eduardo Ribeiro Martins, Joaquim António dos Santos Simões, José Araújo Pereira Sampaio, Lino Carvalho de Lima, Maria Margarida Braga Malvar
10. O Problema Ultramarino / Outubro de 1969 (01/10/1969)
Relatores: Lino Lima, Joaquim Loureiro, Humberto Soeiro
11. A Política Cultural / Outubro de 1969
I - Cultura
Relator: Victor de Sá
II - Educação
Relator: Santos Simões
12. A Política da Segurança Social/ Outubro de 1969
Relatores: José Sampaio, Alberto Pedroso
13. A Política da Juventude / Outubro de 1969
Relatores: Margarida Malvar, Lino Lima
14. A Política do Desporto / Outubro de 1969
Relator: Santos Simões
15. A Política do Turismo / Outubro de 1969
Relator: Santos Simões
16. A Situação da Mulher Portuguesa / Outubro de 1969
Relatores: Margarida Malvar, Lino Lima
17. A Política da Habitação / Outubro de 1969
Relator: Eduardo Ribeiro
18. O Problema da Agricultura / Outubro de 1969
Relator: Lino Lima
19. As Medidas de Segurança/ Outubro de 1969
Relator: Marinho Dias
20. Aos Jovens do Distrito de Braga / Outubro de 1969
Relatores: José Manuel Mendes, José Manuel Barbosa
21. Telegramas
22. Relatório Sobre a Política Ultramarina e o Discurso do Presidente do Conselho em 27 de Setembro de 1970 (04/10/1970)
Relator: Lino Lima
Humberto Trindade Soeiro (28/06/1921 - 06/01/1999, licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas [1947] e em Direito [1955] pela Universidade de Coimbra, foi professor do Ensino Primário e do Ensino Secundário Técnico.
Tal como Lino de Carvalho Lima (21/02/1917 - 07/01/1999) e Victor de Sá, entre muitos outros, revelou-se um nome fulcral da oposição à ditadura fascizante do Estado Novo em Braga.
Devido à sua intensa e corajosa atividade política, o regime não permitiu que nas eleições de 1969 o seu nome constasse na lista da CDE (Comissão Democrática Eleitoral) apresentada naquele distrito, sendo substituído por Joaquim António dos Santos Simões. O mesmo sucedeu a Victor de Sá, substituído por José de Araújo Pereira Sampaio que seria, depois do 25 de Abril, governador civil de Braga [1974-1975].
[João Esteves]
[2816.] JOÃO GOMES JÚNIOR || DEPORTADO PARA ANGRA DO HEROÍSMO EM 1936
* JOÃO GOMES JÚNIOR *
[1872 - 1957]
DEPORTADO PARA ANGRA DO HEROÍSMO EM 1936
João Gomes Júnior é um dos muitos nomes que passa despercebido na historiografia da 1.ª República e na da Oposição à Ditaduras Militar e Estadonovista e, no entanto, foi um denodado republicano, antes da República, e corajoso opositor do regime instaurado em 28 de Maio de 1926, tendo sido perseguido, preso e deportado já sexagenário.
Filho de Guilhermina dos Prazeres e de João Gomes, nasceu em Coimbra, em 9 de Novembro de 1872, e casou com Mariana da Conceição Gomes [10/09/1875 - 1961(?)], tendo o casal tido nove filhos [Carlos Gomes, Jaime, José Gomes dos Santos, Berta, Felismina, Mário Gomes dos Santos, João, Maria Adelaide e uma rapariga falecida ainda bebé].
Industrial, serralheiro de reconhecida arte e comerciante, foi ativista do Partido Republicano de Coimbra - Comissão Paroquial da Freguesia de Santa Cruz, onde era, em 1910, o respectivo Secretário, sendo um dos muitos cidadãos que, em 6 de Outubro, assinou o Auto de Proclamação da República em Coimbra elaborado na sede do Município.
Aquando do triunfo da Ditadura Militar, enfileirou a oposição ativa republicana e sofreu duras consequências políticas, económicas e familiares. Amigo e correligionário de Bissaya Barreto [1886 - 1974], fez questão de cortar relações e não mais lhe dirigir a palavra na sequência do posterior posicionamento ideológico deste.
Nos anos 30, a partir da mercearia que detinha na Rua da Sofia, colaborou com alguns dos filhos na impressão e difusão do jornal A Verdade, afeto a Afonso Costa, sendo aquele estabelecimento "também frequentado assiduamente por tertúlias de vários «desafetos» ao regime" [Alberto Vilaça].
Na sequência desse envolvimento, andou quase três anos fugido à Polícia Política, escondendo-se onde podia na zona da Figueira da Foz, Lares e Coimbra, inclusivamente em estações de comboio, foi condenado, preso e deportado. O armazém, que abastecia a cidade e muitos lugares dos arredores, foi fechado e, "logo após a sua fuga e as dos filhos, seguidas das prisões destes, a esposa ter-se-á visto mesmo forçada, por falta de todos estes apoios, a encerrar a mercearia, convocando os credores" [Alberto Vilaça], causando danos económicos e familiares extremamente gravosos ao quotidiano familiar.
Um dos filhos, José Gomes dos Santos, esteve diretamente envolvido na fuga de Armando Cortesão, um dos responsáveis pelo órgão republicano, e entregou, por volta de 1935, parte do tipo que se salvara, "escondida talvez nos escaninhos da mercearia de João Gomes Júnior" ao Partido Comunista "que dele pôde assim passar a usufruir" [Alberto Vilaça].
Os caracteres tipográficos salvos foram entregues dentro de um saco a António Mano Fernandes [23/01/1911 - 30/01/1938], estudante antifascista conimbricense que faleceu em 30 de Janeiro de 1938, com 27 anos, por falta de assistência médica, tendo sido transferido já moribundo do Forte de Peniche para os Hospitais Universitários de Coimbra.
Por andar fugido, foi julgado à revelia pelo Tribunal Militar Especial do Porto em 6 de Julho de 1934, acusado de ter autorizado, no segundo semestre de 1933, a armazenarem na sua mercearia muitos pacotes com o jornal clandestino A Verdade e que escondessem o tipo da impressão com que foi feito o seu número 5, para além de o ter distribuído na cidade de Coimbra.
Preso em Coimbra em 29 de Agosto de 1936, quando tinha 63 anos de idade, foi transferido para o Aljube em 26 de Setembro e deportado para a Fortaleza de Angra do Heroísmo em 17 de Outubro do mesmo ano, tendo embarcado no dia seguinte no vapor Luanda.
O regresso deu-se em 3 de Novembro de 1937, quando embarcou no navio Carvalho de Araújo, e foi solto a 8, na véspera de completar 65 anos.
No final da década de 1930, Manuel Campos Lima [1916-1996], então diretor do jornal O Diabo, era visita de sua casa quando se deslocava a Coimbra, onde se reunia, entre outros, com José Gomes dos Santos.
João Gomes Júnior faleceu em Coimbra, na sua residência, com 85 anos de idade.
[João Esteves]
[2815.] OS PRESOS E AS PRISÕES POLÍTICAS EM ANGRA DO HEROÍSMO || URAP - 2022
* OS PRESOS E AS PRISÕES POLÍTICAS EM ANGRA DO HEROÍSMO *
URAP || MAIO DE 2022
Entre 1933 e 1943, 645 presos políticos na Fortaleza de São João Baptista e Castelo de São Sebastião (Castelinho) e, dentro das suas muralhas, em masmorras sórdidas onde a barbárie habitava: Poterna e Calejão.
No dia 9 de Maio, segunda-feira, o lançamento decorrerá no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Angra do Heroísmo, às 19h, e contará com a intervenção de José Pedro Soares, coordenador da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses, e de Álamo de Menezes, Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. A apresentação ficará a cargo do escritor Domingos Lobo.
Em 11 de Maio, haverá nova apresentação em Ponta Delgada, às 18h, no Auditório do Hotel Neat Avenida.
[João Esteves]
segunda-feira, 2 de maio de 2022
[2814.] MARIA BARROSO || INSCRIÇÃO NA ASSOCIAÇÃO FEMININA PORTUGUESA PARA A PAZ - 1942
* MARIA DE JESUS SIMÕES BARROSO *
[1925 - 2015]
NO 97.º ANIVERSÁRIO DO NASCIMENTO DE MARIA BARROSO (02/05/1925 - 07/07/2015)
Boletim de inscrição na AFPP || Julho de 1942
Maria de Jesus Simões Barroso foi uma das numerosas estudantes universitária que aderiu à Associação Feminina Portuguesa para a Paz (AFPP) criada em 1935 e proibida pela Ditadura em 1952.
Tinha 17 anos, era estudante da Faculdade de Letras e também aparece referenciada como actriz.
Criada em 1935, a Associação Feminina Portuguesa para a Paz revelou-se, até 1952, quando foi proibida pelo Estado Novo, uma agremiação que extravasou a ideia inicial de defesa da paz mundial, num momento em que ela estava ameaçada, e conseguiu mobilizar, em Lisboa, no Porto e em Coimbra, muitas centenas de mulheres ligadas à oposição, transformando-se numa relevante agremiação antifascista.
[João Esteves]
[2813.] VIRGÍNIA QUARESMA || ABÍLIO T. DE AGUIAR - 1971
* VIRGÍNIA QUARESMA *
"A brilhante Virgínia Quaresma" || Abílio T. de Aguiar
O Mundo Português || 29/05/1971
[2812.] DIA INTERNACIONAL DA MULHER || 8 DE MARÇO DE 1967 - COMUNICADO DE "UM GRUPO DE MULHERES PORTUGUESAS"
* DIA INTERNACIONAL DA MULHER || 1967 *
COMUNICADO DE "UM GRUPO DE MULHERES PORUGUESAS"
[Arquivo Distrital do Porto || PT/ADPRT/PSS/VR/20020]