[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sábado, 22 de fevereiro de 2014

[0520.] Mulheres na Revolução

DEBATE / COIMBRA
- 25 de Fevereiro de 2014 -

Algumas (muitas) das mulheres que se evidenciaram no período subsequente ao 25 de Abril de 1974, ocupando, inclusivamente, cargos em diversas Comissões Administrativas de Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais, passaram, nos anos 40, pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP) e Associação Feminina Portuguesa pela Paz (AFPP), havendo núcleos destas duas organizações quer em Coimbra, quer na Figueira da Foz.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

[0518.] MARIA DO CARMO LOPES [I] || MÉDICA FEMINISTA E PACIFISTA

* MARIA DO CARMO JOAQUINA LOPES *

[n. 1875]

Médica, nasceu em 1875, em Margão, Diocese de Goa.

Filha de Evaristo do Nascimento Lopes, oficial do exército que viajou pela China, África e Oceânia.

Em 1893, matriculou-se na Escola Politécnica de Lisboa e, de seguida, na Escola Médico-Cirúrgica. 

Terminou o curso em 1900, com a tese Quinesoterapia Ginecológica.

Prestigiada activista do pacifismo e do feminismo durante a primeira década do século XX. 

Integrou a Secção Feminista da Liga Portuguesa da Paz, tendo discursado na sessão pública da sua constituição, em 18 de Maio de 1906. 

Pertenceu ao Comité Português da associação La Paix et le Désarmement par les Femmes criado em Dezembro desse ano, onde desempenhou as funções de tesoureira. 

Em Março de 1907, o “Jornal da Mulher”, secção de O Mundo, distinguiu-a como um dos vultos de maior valor do feminismo português. 

Posteriormente, foi subscritora da Obra Maternal e uma das principais dinamizadoras da Associação de Propaganda Feminista. 

Participou na sua reunião fundadora, a 12 de Maio de 1911, no consultório de Carolina Beatriz Ângelo.

Acompanhou esta médica aquando do seu voto para a Assembleia Nacional Constituinte. 

Amiga de Ana de Castro Osório, de quem se foi despedir no momento da partida para o Brasil.

[João Esteves]

domingo, 16 de fevereiro de 2014

[0517.] ALBERTINA GAMBOA [I]

* ALBERTINA OLINDA PAIVA RUA DE GAMBOA *
[1873 - 24/10/1930]


Professora primária do ensino oficial. 

Nasceu em Figueira de Castelo Rodrigo, em 1873.

Interveio de forma sistemática nos primeiros 15 anos do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas.

Delegada suplente do Grupo Feminista Português (1915) ao CNMP.

Assinou textos no Boletim Oficial e na revista Alma Feminina, quase todos de cariz educativo.

Secretariou reuniões desde, pelo menos, 1916.

Exerceu cargos directivos, como os de Vogal da Direcção (1917, 1922, 1923, 1927), Secretária das Actas (1926) e Presidente do Conselho Fiscal (1920, 1928, 1929).

Integrou a comissão organizadora do Primeiro Congresso Feminista e de Educação (1924), onde defendeu a tese “A mulher como educadora”.

Desempenhou as funções de Vogal da comissão responsável pelo Primeiro Congresso da Liga Abolicionista Portuguesa. 

Iniciada na Maçonaria em 1920, com o nome simbólico de Luísa Lígia.

Casada com Porfírio António de Gamboa, Inspector dos Correios e Telégrafos.

Mãe de Adelino César Rua de Gamboa (médico) e de Leopoldina Celeste Rua de Gamboa (advogada). 

Irmã das activistas Otília Berta de Paiva Rua (professora) e Ema Camila de Paiva Rua (funcionária do Ministério do Comércio) e da farmacêutica Áurea Palmira de Paiva Rua.

Faleceu em Lisboa, a 24 de Outubro de 1930, com 57 anos, quando pertencia ao quadro da Escola Oficial N.º 6. 

Acerca das suas concepções enquanto educadora, repartidas por dezenas de artigos, textos e intervenções em Congressos, consultar o Dicionário de Educadores Portugueses publicado sob a direcção de António Nóvoa [Porto, ASA, 2003].

[João Esteves]

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

[0516.] ILDA PINTO DE LIMA [I]

Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas *
- I Congresso Feminista e de Educação || 1924 -
* ILDA PINTO DE LIMA *

Professora com a especialidade de educação infantil e aluna distinta da Escola Normal.

Militou no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. 

Interveio no Primeiro Congresso Feminista e de Educação como representante do Instituto Feminino de Educação e Trabalho, tendo defendido a tese “Bibliotecas infantis”. 

Representou, no mesmo Congresso, a colega Regina do Carmo, autora da tese "Escolas ao ar livre".
[João Esteves]

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

[0515.] REGINA DO CARMO [I]


I Congresso Feminista e de Educação *
- 1924 -

- Professora do Instituto Feminino de Educação e Trabalho.

- Pertenceu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e, em 1917, foi eleita Vogal Adjunta da Comissão de Beneficência.

- Enviou ao Primeiro Congresso Feminista e de Educação (1924) a tese “Escolas ao ar livre”, onde enunciou as vantagens deste tipo de ensino, já praticado nas escolas do Estoril e Grafanil, criadas pelo Instituto Feminino de Educação e Trabalho. 

- Por não ter podido comparecer, fez-se representar pela professora Ilda Pinto de Lima.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

[0513.] SARA BEIRÃO [II]


- Sara Beirão -
[30/07/1880-21/05/1974]

Sara Beirão fotografada pelo jornal O Mundo aquando da sua participação no comício republicano de 2 de maio de 1909, em Tábua, a que se seguiu a inauguração do Centro Republicano Tabuense.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

[0508.] JOSÉ CARLOS BALDINO [I] || 1961 - 2014


* JOSÉ CARLOS BALDINO *
[14/07/1961-01/02/2014]
[15 anos - Janeiro de 1977]

Fomos amigos, muito amigos, do tempo da Escola Secundária dos Anjos, embora ele fosse mais novo. Fizemos parte da lista que concorreu, em 1976/1977, à Associação de Estudantes com o lema “Trabalhamos hoje para um futuro melhor” (Lista A). Percorremos quilómetros, subimos e descemos a Almirante Reis centenas de vezes, conversámos, discutimos e rimos, numa convivência em que a amizade se foi fortalecendo. Excelente conversador - sobre tudo e nada -, dotado de fina ironia, saudava sempre os amigos com a inconfundível e sonora gargalhada, acompanhada de um rasgado sorriso. Vindo de Angola, era muito amigo de Alberto e Marília Villaverde Cabral, de quem falava sempre com afecto e gratidão, assim como da filha Teresa. A última vez que o vi terá sido na Alameda da Universidade, em 1983, estava ele a iniciar o Curso de Direito. Nunca mais soube dele. Até hoje!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

[0507.] MARIANA OSÓRIO DE CASTRO

* MARIANA OSÓRIO DE CASTRO *

|| Mariana Adelaide Osório de Castro Cabral de Albuquerque Moor Quintins ||

[15/06/1842-17/11/1917]