[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

[1554.] CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO POR JOSÉ RUY [IV]


 * CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO - PIONEIRA NA CIRURGIA E NO VOTO || JOSÉ RUY *

|| 12 DE DEZEMBRO || 18.30 H || BIBLIOTECA HISTÓRICA DA ORDEM DOS MÉDICOS ||

Com a presença de José Ruy, a obra será apresentada pelo Dr. Jaime Teixeira Mendes, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.








  
[José Ruy || Carolina Beatriz Ângelo - Pioneira na cirurgia e no voto || Âncora Editora, 2016]

[1553.] CAXIAS [XV] || RIBEIRA DE BARCARENA

* RIBEIRA DE BARCARENA || NOVEMBRO DE 2016 *







[Caxias || Ribeira de Barcarena || 30 de Novembro de 2016]

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

domingo, 20 de novembro de 2016

[1550.] MARIA EUGÉNIA VARELA GOMES [III]

* MARIA EUGÉNIA BILNSTEIN DE MENESES LUÍS SEQUEIRA VARELA GOMES *
[18/12/1925 - 20/11/2016]

[1963, depois de sair da cadeia || Maria Manuela Cruzeiro, Maria Eugénia Varela Gomes - Contra ventos e marés, 2004]

|| Depoimento feito a Rose Nery Nobre de Melo para o livro Mulheres Portuguesas na Resistência ||
|| Lisboa, Seara Nova, 1975) ||













[Rose Nery Nobre de Melo || Mulheres portuguesas na resistência || 1975]

sábado, 19 de novembro de 2016

[1549.] O VOTO DAS MULHERES EM ESPANHA HÁ 83 ANOS [I]

* 19 DE NOVEMBRO DE 1933 || AS MULHERES VOTARAM, PELA PRIMEIRA VEZ, EM ESPANHA || UMA CONQUISTA DA II REPÚBLICA *

[VIA JOSE MANUEL CORBACHO]

 [Clara Campoamor a discursar num comício]


[1548.] DETENÇÃO, DEGREDO E DEPORTAÇÃO NO IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS (XIX-XX): HISTÓRIA E MEMÓRIA [II]

* I COLÓQUIO INTERNACIONAL *

|| IHC - FCSH/NOVA || Museu de Angra do Heroísmo (Açores) || 23 a 25 de Novembro de 2016 ||

* ERNESTO CARNEIRO FRANCO * 
[1886-1965]

Outro familiar que conheceu o degredo nos Açores, de onde fugiu para França na sequência das Revoltas da Madeira e dos Açores em 1931.

Republicano, carbonário e antifascista, Carneiro Franco foi, toda a vida, um lutador empenhado, persistente e leal durante quase seis décadas de intervenção cívica e política, com elevados custos familiares, profissionais e económicos.

Activista republicano enquanto estudante de Direito da Universidade de Coimbra, evidenciou-se no Centro Democrático Académico e na Greve Académica de 1907 e coordenou, como carbonário, o movimento revolucionário despoletado na margem sul em 3 de Outubro de 1910, estando presente na varanda da Câmara Municipal de Lisboa aquando da proclamação da República.

Foi um dos Constituintes de 1911, eleito pelo Círculo da Guarda, já que era natural de Figueira de Castelo Rodrigo.

Em 1917, integrou, como observador, o contingente militar português em França, vivência que o marcou muito.

A partir do 28 de Maio de 1926, empenhar-se-á durante quatro décadas no derrube da Ditadura Militar e da Ditadura do Estado Novo.

A sua fotografia, datada de 12 de Julho de 1926, consta do Livro N.º 3 dos Presos Políticos [N.º 1637, Cadastrado 10853].

Em 1927 e 1928, esteve associado às primeiras revoltas contra a Ditadura, tendo sido encontrado na sua posse um projecto de Constituição caso os revoltosos triunfassem.

Degredado para os Açores no ano seguinte, fez parte da Junta Revolucionária de Ponta Delgada aquando da revolta de Abril de 1931 e, devido ao insucesso, fugiu para França e instalou-se em Madrid, onde conspirou com o Grupo dos Budas, onde pontificavam os amigos Jaime de Morais, Jaime Cortesão e Alberto Moura Pinto.

Regressou a Portugal em 1932, mantendo as actividades conspirativas e funcionando como ligação aos republicanos portugueses e espanhóis durante a Guerra Civil de Espanha.

Em 10 de Abril de 1947, participou na tentativa da Junta de Libertação Nacional, chefiada por Mendes Cabeçadas, de derrubar a Ditadura.

Detido na Penitenciária de Lisboa, foi enviado para Caxias e, por fim, para o Aljube, tendo como advogado José Magalhães Godinho que, em 2 de Dezembro de 1947, apresentou um requerimento de Habeas Corpus" ao Supremo Tribunal de Justiça.

Libertado ao fim de treze meses, já depois de concluída a pena a que fora condenado, partiu, em 1949, para o Brasil.

No Rio de Janeiro, continuou a sua militância antifascista com muitos dos exilados políticos que lá se encontravam, incluindo o general Humberto Delgado.

O Golpe Militar de 1964, no Brasil, e a degradação da sua situação económica, para além das saudades da família, levou-o a regressar a Portugal ao fim de mais de dezasseis anos de exílio.

No entanto, morreu à entrada da barra do Tejo, em Junho de 1965, com 78 anos de idade.

Fotografia de Ernesto Carneiro Franco datada de Abril de 1930, quando se encontrava nos Açores [Espólio Particular].


[João Esteves]

[1547.] DETENÇÃO, DEGREDO E DEPORTAÇÃO NO IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS (XIX-XX): HISTÓRIA E MEMÓRIA [I]

* I COLÓQUIO INTERNACIONAL *

|| IHC - FCSH/NOVA || Museu de Angra do Heroísmo (Açores) || 23 a 25 de Novembro de 2016 ||


* JOÃO GOMES JÚNIOR *
(1872-1957/8)

Um dos muitos resistentes que foi deportado e cumpriu pena na Fortaleza de S. João Baptista, em Angra do Heroísmo.

Republicano de Coimbra, aquando do triunfo da Ditadura Militar enfileirou a oposição activa e sofreu duras consequências políticas, familiares e económicas.

Imprimiu e distribuiu clandestinamente nos anos 30, no armazém que detinha na Rua da Sofia, números do jornal A Verdade, afecto a Afonso Costa, e na sequência dessas actividades andou fugido à Polícia Política, bem como vários filhos, foi preso, condenado e os bens apreendidos.

Depois de ter conseguido andar fugido à polícia política durante muitos meses, escondendo-se onde podia na zona da Figueira da Foz, Lares, Fontela e Coimbra, foi finalmente preso em Coimbra em 29 de Agosto de 1936, quando tinha 63 anos de idade.

Transferido para o Aljube em 26 de Setembro de 1936, foi deportado já sexagenário para a Fortaleza de Angra do Heroísmo em 17 de Outubro do mesmo ano.

Regressou em 8 de Novembro de 1937, tendo sido então restituído à liberdade.

[João Esteves]