[3402.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCLXXXVII

 * PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCLXXXVII *

01716. Marcos dos Santos [1933]

[Lisboa, c. 1913. Tipógrafo. Solteiro. Residência: Rua Garcia da Orta, 59. Preso pela SPS/Lisboa em 17/11/1933, «por estar filiado no Partido Comunista Português»; libertado em 28/11/1933.]

01717. Libertário da Silva Faria [1933, 1936]

[Lisboa, 08/06/1913. Tipógrafo. Filiação: Laura Silva, António de Faria. Solteiro / Casado. Residência: rua Garcia da Orta, 59 - Lisboa / Rua da Condessa, 31 - Lisboa. Preso pela SPS/Lisboa em 17/11/1933, por pertencer à Célula 14 do Partido Comunista, sendo o seu Secretário. Atendendo a que era militante há escassas semanas, o seu processo não foi enviado ao TME; libertado em 28/11/1933. Preso em 22/07/1936, «para averiguações», por fazer apreciações desfavoráveis à Situação Política. Recolheu à 1.ª esquadra e foi libertado em 23/07/1933.]

01718. Manuel Monteiro [1930, 1933]

[Chaves, c. 1893. 2.º sargento da GNR. Filiação: Preciosa Rosa, Teodoro Monteiro. Casado. Residência: Rua Saraiva de Carvalho, 392 - Lisboa. Por ter participado no movimento de 20/07/1928, era vigiado. Preso em 08/12/1930, no Jardim Constantino, quando se ia encontrar com o tenente Manuel António Correia. Entregue às autoridades militares em 27/04/1931. Por ter sido eliminado dos quadros do Exército, foi entregue à Seção de Justiça e Informação do Comando da PSP de Lisboa, recolhendo ao Aljube. Preso pela SPS/Lisboa em 17/11/1933, acusado de «estar implicado no movimento revolucionário em preparação». Deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933, de onde regressou em 08/09/1934.]

01719. Daniel Magno da Silva [1933]

[1.º cabo de Infantaria 10. Levado preso de Bragança para o SPS/Porto em 18/11/1933. Seguiu para a Casa de Reclusão.]

[alterado em 21/04/2024]

01720. Leonardo dos Santos Vinhas [1933]

[1.º cabo de Infantaria 10. Levado preso de Bragança para o SPS/Porto em 18/11/1933. Seguiu para a Casa de Reclusão.]

[alterado em 21/04/2024]

01721. António Marques [1933]

[Preso em Coimbra, «por estar comprometido na composição e impressão do jornal clandestino “A Verdade”» (Processo 199/Porto). Levado para o SPS/Porto em 18/11/1933. Transferido do Aljube do Porto para Peniche e deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933.]

[alterado em 10/05/2024]

[alterado em 11/05/2024]

01722. Augusto Monteiro [1933]

[Levado preso de Coimbra para o SPS/Porto em 18/11/1933. Passou para as prisões do Aljube local. Transferido do Aljube do Porto para Peniche, a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933.]

[alterado em 21/04/2024]

[alterado em 11/05/2024]

01723. Manuel Godinho de Almeida [1933]

[Deu entrada na SPS/Porto em 18/11/1933. Passou para as prisões do Aljube Transferido do Aljube do Porto para Peniche, a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933.]

[alterado em 22/04/2024]

[alterado em 11/05/2024]

01724. José Vaz Rodrigues [1933, 1938]

[José Vaz Rodrigues || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-4-NT-8904]

[Corte do Pinto - Mértola, c. 1907. Empregado de comércio / serralheiro. Filiação: Emília Maria Rodrigues, António Vaz. Solteiro. Residência: Mértola / Rua Maria Pia, 425 - Lisboa. Anarquista, integraria o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Concelho de Mértola. Preso em 25/05/1933, «acusado de fazer parte do Comité Regional do Sul, da Aliança Libertária Alentejana, cuja sede é na Mina de São Domingos, e da qual é principal orientador Valentim Adolfo João». Embora não fosse mineiro, integrou a Comissão de Solidariedade de apoio à greve iniciada na Mina em 12/10/1932, tendo, depois, procurado refúgio em Espanha, onde se terá mantido até 06/01/1933. Transferido, em 18/11/1933, da 14.ª esquadra para a 1.ª. Transferido, em 04/12/1933, da 1.ª esquadra para o Aljube. Seguiu, em 14/02/1934, para a Fortaleza Militar de Peniche, de onde regressou em 03/06/1934. Julgado pelo TME em 09/06/1934, foi condenado ao pagamento de sete mil e duzentos escudos de multa que, caso não fosse paga, seria convertida em pena de prisão. Deu entrada no Aljube em 04/08/1934 e reingressou em Peniche em 22/11/1934, de onde foi libertado em 06/06/1935. Entregue pela Polícia de Investigação Criminal à PVDE em 13/04/1938, acusado de participação no atentado a Salazar em 04/07/1937, seria barbaramente torturado. Julgado em 15/01/1939 pelo 1.ª TMT, foi condenado à pena de sete anos de prisão celular, seguida de doze anos de degredo ou, em alternativa, a 23 anos e oito meses de degredo em possessão de 2.ª classe. Transferido para a Penitenciária de Coimbra em 10/03/1939, cidade onde faleceu em 05/11/1948, com 41 anos.] 

[alterado em 17/05/1933]

[José Vaz Rodrigues || 1935_06_07 || ANTT || PT-TT-MI-GM-4-54-290_c0002]

[José Vaz Rodrigues || 1935_06_11 || ANTT || PT-TT-MI-GM-4-54-290_c0002]

[João Esteves]