[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sábado, 26 de março de 2016

[1416.] MÁRIO DIONÍSIO [II]

* MÁRIO DIONÍSIO || AUTOBIOGRAFIA || 1987 *
[1916 - 1993]

[Mário Dionísio em 1986 || Fotografia de Inácio Ludgero]


 [Mário Dionísio || Autobiografia || Edições «O Jornal || 1987]

sexta-feira, 25 de março de 2016

[1415.] MÁRIO DIONÍSIO [I]

* MÁRIO DIONÍSIO *

[1916-1993]

|| CENTENÁRIO || EXPOSIÇÃO ||  UNIVERSITÉ RENNES 2 || 4 DE ABRIL A 9 DE MAIO DE 1916 ||

[1414.] MARIA LÚCIA RAMOS FRUTUOSO [NAMORADO] [I] || 1927 - 2011

* MARIA LÚCIA RAMOS FRUTUOSO NAMORADO *
[26/04/1927 - 08/01/2011]

|| AFPP || COIMBRA ||


Técnica Superior Analista. 

Filha de Maria B. Ramos e de José Augusto Frutuoso [Gaspar de Matos] [f. 23/03/1971], operário cerâmico modelador, prestigiado jogador do Clube de Futebol União de Coimbra e secretário do Comité Local de Coimbra do PCP no início da década de 30. 

[in Alberto Vilaça, Para a história remota do PCP em Coimbra - 1921-1946, Edições Avante!, 1997]

Nasceu nesta cidade a 26 de Abril de 1927 e faleceu a 8 de Janeiro de 2011, com 83 anos. 

Frequentou a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e licenciou-se em 31 de outubro de 1958, em Ciências Físico-Químicas, na Universidade do Porto. 

Aderiu, quando estudante, por proposta de Maria Joana Rosendo Dias, ao núcleo de Coimbra da Associação Feminina Portuguesa para a Paz, colaborou, no início da década de 50, com o MUD Juvenil e, já na zona de Lisboa, deu apoio “aos filhos de muitos presos políticos, acolhidos em sua casa” [Avante!, 03/02/2011]. 

[Fotografia de Egídio Namorado retirado do Blogue O Grande Zoo, de Rui Namorado]

Casada com o físico e escritor Egídio Namorado [Alter do Chão, 27/11/1920 – Carcavelos, 1977], prestigiado intelectual comunista que nunca pôde lecionar em instituições públicas ou privadas até 1974, trabalhou na Estação Agronómica como técnica superior analista e manteve ativa militância partidária no concelho de Cascais. 

Fez parte do Coro da Academia dos Amadores de Música. 


O pai, José Augusto Frutuoso, foi preso várias vezes por motivos políticos: uma, antes de 28 de Maio de 1926; e depois, em 11/03/1931, “sendo considerado pela polícia como «elemento perigoso» e que fazia «propaganda comunista»” , em 1932 e em 18 de dezembro de 1933, na sequência de preparativos para a ação revolucionária de 18 de Janeiro de 1934. Foi, por diversos mandatos, Presidente da Direção do União de Coimbra, “mantendo o essencial da sua postura ideológica e atitudes antifascistas, sempre vigiadas de perto pela PIDE” [A. Vilaça, 1997]. 

O irmão, Mário Ramos Frutuoso, também esteve envolvido, na viragem da década de 1940, no MUD Juvenil de Coimbra, sendo referenciado por Alberto Vilaça como simpatizante [O MUD Juvenil em Coimbra. Histórias e estórias, Porto, Campo das Letras, 1998]. 

O marido era irmão de António (Médico) [Alter do Chão, 14/02/1916 – Loureiro de Silgueiros, 16/07/1981], de Joaquim (Licenciado em Ciências Matemáticas) [Alter do Chão, 30/06/1914 – Coimbra, 29/12/1986], e de Maria José Vitorino Namorado (professora), todos com atividade política oposicionista. 

[João Esteves]

quinta-feira, 24 de março de 2016

[1413.] IVONE MARIA DA CONCEIÇÃO TELES [I] || 1916 - 1990

* IVONE TELES *
[09/09/1916 - 13/12/1990]

|| CNMP + AFPP || COIMBRA ||

Tal como sucedeu com as protagonistas republicanas, envolvendo alguns milhares de nomes, também as ativistas do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e da Associação Feminina Portuguesa para a Paz, para além de muitas outras oposicionistas à Ditadura Militar e à Ditadura do Estado Novo, acabaram por ser menorizadas pela Historiografia e remetidas para um silenciamento que urge quebrar enquanto é tempo.

Um desses nomes é Ivone Maria da Conceição Teles, que faria este ano cem anos.

Licenciada em Farmácia. 

Filha de Maria da Conceição Marques Teles e de Adolfo Teles, nasceu em Coimbra em 9 de Setembro de 1916. 

Militou, na década de 40, no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, tendo participado numa sessão organizada em Agosto de 1946 nas Caldas da Rainha. 

Em Outubro de 1950, foi eleita Tesoureira da Delegação de Coimbra da Associação Feminina Portuguesa para a Paz, agremiação que, então, seria presidida por Gabriela Monjardino de Azevedo Gomes [1900-1980]. 

Presa pela PIDE em 30 de Outubro de 1962, quando residia na R. Bernardo de Albuquerque, 96, 1.º direito, recolheu às prisões privativas da subdelegação de Coimbra e, no dia seguinte, foi transferida para Caxias. 

Libertada em 6 de Novembro, mediante caução, foi julgada pelo Tribunal Criminal de Lisboa em 16 de novembro do ano seguinte, sendo absolvida. 

Do mesmo processo fazia parte, entre outros nomes, Madalena Coelho Marques de Almeida, condenada a um ano de prisão, Eva Amado, condenada a 14 meses de prisão, e a advogada Maria Regina Dias Carvalheiro, também absolvida [Proc. 1536/62, 1.ª Div.].

Faleceu a 13 de Dezembro de 1990.

O meu obrigado a Ivone Maria Pessoa Teles, sobrinha de Ivone Maria da Conceição Teles, pela informação da data de falecimento.

[João Esteves]

[1412.] A CRISE ACADÉMICA DE 1962 [II] || CLARA QUEIROZ [I]

* A CRISE ACADÉMICA DE 1962 POR CLARA QUEIROZ *

|| AS MULHERES NAS CRISES ACADÉMICAS DURANTE A DITADURA ||



[...]


[As mulheres nas crises académicas durante a ditadura || UMAR || 2015]

[1411.] A CRISE ACADÉMICA DE 1962 [I]

* 24 DE MARÇO DE 1962 || DIA DO ESTUDANTE || CRISE ACADÉMICA DE 1962 *




 
[Edições  Tinta da China || 2012]

segunda-feira, 21 de março de 2016

[1410.] MUSEU DO ALJUBE - RESISTÊNCIA E LIBERDADE [V]

* ALJUBE || DIAS DA MEMÓRIA *

|| RECOLHA DE MATERIAIS E DE TESTEMUNHOS || 24 E 25 DE ABRIL DE 2016 ||

  
[Museu do Aljube || Abril de 2016] 

domingo, 20 de março de 2016

[1409.] VIRGÍNIA QUARESMA || EMÍLIA PATACHO - 15/02/1907

* VIRGÍNIA QUARESMA *

"Crónica literária  - D. Emília Patacho"

"JORNAL DA MULHER" || 15/02/1907


[O Mundo || 15/02/1907]

[João Esteves]

[1408.] EMÍLIA PATACHO [I]

* EMÍLIA CÂNDIDA DA SILVA PATACHO *
[1870 - 1940] 


Filha de José Paulo da Silva Patacho.

Nasceu em 1870, em Lisboa, e faleceu em 1 de Fevereiro de 1940.

Matriculou-se, em 1887, na Escola Politécnica, de onde transitou para a Escola Médico-Cirúrgica. 

Médica, interveio, na primeira década do século XX, no âmbito do pacifismo feminino: integrou a Secção Feminista da Liga Portuguesa da Paz, tendo secretariado, em 18 de Maio de 1906, a sessão pública da sua constituição, e desempenhou as funções de Vogal do Comité Português da associação francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes. 

Directora da casa de correção para o sexo feminino das Mónicas, foi acusada, em Novembro de 1910,  por carta ao jornal O Mundo, de ter participado no congresso católico reunido na Graça e ter feito um discurso muito reaccionário. Por isso, as feministas e republicanas defenderam a sua substituição por Adelaide Cabete, “que tem dado à causa da democracia o melhor do seu esforço e a mais fervorosa dedicação”.  

[João Esteves]

sábado, 19 de março de 2016

quinta-feira, 17 de março de 2016

[1406.] DOMICÍLIA DE CASTRO FERNANDES [I]

* DOMICILIA DE CASTRO FERNANDES [PIRES FREIRE DE ANDRADE] || VALE DE AÇOR (PONTE DE SOR) || 1916 *

Professora em Vale de Açor, DomicIlia de Castro Fernandes militou na Associação de Propaganda Feminista e contribuiu para a difusão do jornal A Semeadora na região onde residia e trabalhava.

Familiar de Vitória Pais Freire de Andrade [Madeira], que também lecionou em Vale de Açor.
[A Semeadora || 11 || Maio de 1916]

quarta-feira, 16 de março de 2016

terça-feira, 15 de março de 2016