* JOSÉ ADELINO DOS SANTOS || LIVROS NO ALJUBE *
[25/10/1912 - 23/06/1958]
"Memórias de um assassinato em Montemor-O-Novo. José Adelino dos Santos, radiografia de uma luta pela Liberdade"
Livro de Carlos André, editado pela Colibri em 2017, com apresentação de Teresa Fonseca e de Fernanda Santos || Actuação do Grupo de Teatro de Carnide || 23 de Outubro || 18.30 ||
Trabalhador muito respeitado e influente na região de Montemor -o- Novo, militante do Partido Comunista desde o início da década de 40, José Adelino dos Santos (n. 1912) destacou-se na sua organização e nas acções reivindicativas pela subida de salários e melhorias das condições de vida, tendo sido assassinado a tiro pela GNR e PIDE em 23 de Junho de 1958.
Já tinha sido preso pela PIDE por duas vezes: em 1945, permanecendo três meses no Aljube e em Caxias; e em 1947, tendo estado encarcerado encarcerado 29 meses no Aljube, Caxias e Peniche.
Em 28 de Junho de 1986, o núcleo de Montemor-o-Novo da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses, com o apoio da Câmara Municipal, inauguro uma escultura dedicada à memória de José Adelino dos Santos.
Para além deste livro de Carlos André, Teresa Fonseca escreveu sobre “José Adelino dos Santos e a resistência à ditadura em Montemor-o-Novo”, publicado em Almansor | Revista de Cultura, N.º 7, 2008, pp. 217-227. Também algumas das mulheres que prestaram depoimento para o livro "A memória das mulheres. Montemor-o-Novo em tempo de ditadura", coordenado por Teresa Fonseca e editado em 2007, também se referem ao sucedido com José Adelino dos Santos.
[Carlos André || Edições Colibri || 23 de Junho de 2017]
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