[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sexta-feira, 10 de abril de 2015

[0950.] MANUEL PEDROSO MARQUES [I]

* OS EXILADOS - NÃO ESQUECEM NADA MAS FALAM POUCO || MANUEL PEDROSO MARQUES *

14 DE ABRIL || 18.30 || EL CORTE INGLÊS || PISO 7


O livro será apresentado por Manuel Villaverde Cabral

** A OBRA **

«A literatura sobre o exílio é escassa. Parece que o sentimento de “estrangeneidade” que o olhar do outro causa no exilado, porque não é de lá, não é de lado nenhum, é um estrangeiro, um fugitivo, não inspira a recordação, antes a vã tentativa de esquecimento. Neste livro, fala-se das situações de exilados, deportados, banidos, torturados, refugiados e de comuns emigrantes, em relação a portugueses, brasileiros, espanhóis, do exílio judeu, do galego e de outros, em diferentes épocas e circunstâncias. E também dos exilados portugueses depois do 25 de Abril e da Descolonização.

Dos proverbiais conflitos entre os exilados políticos parte-se para a sua compreensão, chegando a estados psicológicos e opções políticas provenientes de vidas que marcam homens e de ideias que marcam vidas.

No caso de Portugal, salientamos o quadro estratégico e político responsável pelo elevado número de emigrantes, exilados e estrangeirados, ao longo da nossa história. Também o Brasil e os exilados brasileiros em Portugal merecem especial referência.

Não se mitificam sacrifícios nem valentias. Mas denunciam-se os crimes, as contradições e o ridículo de muitos ditadores: viveram transidos de medo!»

*** O AUTOR ***

Manuel Pedroso Marques é coronel do Exército e esteve exilado 12 anos. 

Participou na acção designada por «Movimento de Beja». Julgado à revelia, condenado, esteve quase três anos em asilo político na Embaixada do Brasil. 

Saiu clandestinamente do país; pediu asilo político em França; conseguiu um salvo-conduto para o Brasil, de onde regressou após o 25 de Abril.

Membro da Acção Socialista Portuguesa que deu origem ao actual Partido Socialista.

Em França, trabalhou no Centre de Formation des Journalistes. No Brasil, trabalhou em gestão, em redacção e foi responsável por chancelas editoriais.

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