Sampaio da Nóvoa diz, sempre o disse, que os professores foram dos "grupos profissionais mais mal tratados, mais encostados à parede, mais massacrados por um conjunto de políticas educativas ao longo dos últimos dez anos ou mais."
E é bom que não se esqueça que este "massacre" teve o aplauso e cumplicidade de parte significativa do professorado universitário, esperando que ele próprio nunca fosse afetado, e teve como mentor certa elite política e governativa que continua a andar por aí a opinar e a proferir sentenças sobre o que não conhecem (nem querem conhecer) e que contou e conta com a cumplicidade (diária) da imprensa, pronta a fazer "fretes" aos seus donos.
Este quase ódio à profissão docente do básico e secundário deixou e continua a deixar marcas indeléveis no quotidiano, com claras repercussões na cidadania de muitos profissionais.
Este quase ódio à profissão docente do básico e secundário deixou e continua a deixar marcas indeléveis no quotidiano, com claras repercussões na cidadania de muitos profissionais.
Uma coisa parece certa: embora massacrados, desprezados, menosprezados, enxovalhados, desautorizados, aos professores não pode ser assacado a culpa do estado a que tudo isto chegou.
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