[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

[1517.] AS MULHERES E AS GUERRAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO [IV] || NATIVIDADE MONTEIRO

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL *


|| 28 DE SETEMBRO || 17H10 || FCSH/UNL ||

|| As organizações patrióticas e humanitárias das mulheres portuguesas na I Guerra Mundial: Natividade Monteiro (IHC-FCSH/NOVA) || 

CONFERENCISTA: Natividade Monteiro (IHC-FCSH/NOVA)
Natividade Monteiro é licenciada em História, mestre em Estudos sobre as Mulheres e doutoranda em História Contemporânea. Prepara tese de doutoramento sobre “as Mulheres Portuguesas e a Grande Guerra”. Professora de História, investigadora integrada do IHC-FCSH-UNL e investigadora colaboradora do CEMRI da Universidade Aberta e de Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher-CICS/NOVA. Tem publicado livros e artigos e participado em Congressos, Seminários e Colóquios sobre o movimento feminista, o associativismo feminino na 1ª. República e as organizações patrióticas e humanitárias na Grande Guerra. Tem coordenado exposições, ciclos de conferências e cursos livres dedicados aos Estudos sobre as Mulheres, Estudos Feministas e de Género. Faz parte da direcção da Revista Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher, é membro dos órgãos sociais da Associação de Professores de História, sócia da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres e membro do Conselho Consultivo do Centro de Documentação e Arquivo Feminista Elina Guimarães da UMAR.

RESUMO: "As organizações patrióticas e humanitárias das mulheres portuguesas na I Guerra Mundial"
Esta comunicação pretende abordar a mobilização e organização das mulheres portuguesas durante a Grande Guerra, materializadas em experiências de intervenção social nas áreas da educação, da assistência aos feridos e mutilados e no apoio material e moral aos combatentes. Republicanas e monárquicas deram o seu contributo patriótico para o esforço de guerra, concretizado em obras semelhantes, num cenário contaminado pelas lutas partidárias e conflitos ideológicos e numa conjuntura política em que os governos as apoiavam ou hostilizavam, consoante as estratégias na condução da guerra. A opção das mulheres pelo projecto nacionalista da beligerância portuguesa, em detrimento do pacifismo e do internacionalismo feminista, será contextualizada no movimento do voluntariado feminino dos países em guerra, procurando estabelecer ligações e influências na acção desenvolvida na frente interna e na frente de combate. A participação pública das mulheres, pautada pela humanização da violência da guerra, tinha subjacente um projecto de emancipação e de conquista de direitos cívicos e políticos.»

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