* MULHERES NA RESISTÊNCIA E NA CLANDESTINIDADE *
|| 19 DE OUTUBRO || 16 HORAS *
|| MESA REDONDA COM MULHERES DE MONTEMOR-O-NOVO E ÉVORA ||
|| MODERAÇÃO: ANA ARANHA ||
01. A reconstrução da História reflecte, sempre, os pressupostos (ideológicos) do Historiador.
02. Não há oposição e resistência duradoura à(s) Ditadura(s) sem a participação feminina. Muito menos quando ela se prolonga por décadas.
03. A História das Oposições (1926-1974) continua a ser feita no masculino.
04. A História das Oposições, em Portugal, continua a preferir as partes ao todo.
05. Perduram os silêncios e esquecimentos.
06. As mulheres, aquelas que lutaram, resistiram e afirmaram-se não podem ser entendidas como personagens secundárias ou figurantes.
07. Intervieram, mesmo quando muitos e muitas outras não o fizeram, não o quiseram ou cansaram-se.
08. E só porque intervieram, sobretudo em tempos difíceis e sombrios em que poucos e poucas ousavam arriscar, não merecem o atributo de vencidas, derrotadas ou irrelevantes, detentoras de papéis menores.
09. A História destas Mulheres, bem como dos Homens, está muito para além das suas prisões, insucessos, erros, episódios.
10. A sua História é, também, o que souberam construir, as vitórias do dia a dia, a capacidade de resistir, as sociabilidades que desenvolveram... E isto, só por si, é muito, muitíssimo!
11. Estiveram lá, mesmo quando não as viam. Deixaram um legado, tarefa tanto mais difícil por muitas daquelas não terem sido presos ou não constarem, directamente, de processos da polícia política.
12. Importa redescobri-lo, sendo que por detrás de cada nome há um rosto e uma história.
12. Importa redescobri-lo, sendo que por detrás de cada nome há um rosto e uma história.
[Rose Nery Nobre de Melo, 1975]
[Gina de Freitas, 1975]
[Vanda Gorjão, 2002]
[Antónia Balsinha, 2005]
[Teresa Fonseca, 2007]
[Lúcia Serralheiro, 2011]
[Cecília Honório, 2014]
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