* AMÉLIA DE ALMEIDA BRANDÃO DE CAL || CARLOS CAL BRANDÃO *
Resposta da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado ao requerimento de Amélia de Almeida Brandão de Cal ao Ministro do Interior, onde reclamava da situação do seu filho Carlos Cal Brandão [1906 - 1973] que se encontrava há anos deportado: primeiro em Cabo Verde, seguindo depois para Timor.
Em 25 de Maio de 1930, Carlos Cal Brandão foi preso em Coimbra por aí ter presidido a uma sessão no Centro Académico Republicano, «onde foi atacada a actual Situação Militar» e «ter assinado um telegrama de saudação e de protesto aos emigrados políticos».
Foi, então, condenado a seis meses de prisão, seguiu para Lisboa em 18 de Maio e libertado em 2 de Agosto de 1930.
Voltou a ser preso em Março de 1931, «por andar envolvido em manejos revolucionários, sendo acusado de ter ligações com ex-oficiais do Exército e outros elementos conhecidos como adversários da Situação, tendo sido intermediário da entrega, a que assistiu, de 12 bombas, feitas por um ex-oficial».
Em Junho de 1931, «foi deportado para Cabo Verde, embarcando a bordo do vapor "Pedro Gomes"».
A informação da PVDE, assinada pelo tenente José Catela, seu Secretário-Geral, termina informando que Carlos Cal Brandão não fora abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro de 1932.
[ANTT || PT/TT/MI-GM/4-14/544]
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