[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sábado, 11 de maio de 2024

[3412.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCXCVII

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCXCVII *

01757. António das Neves Rodrigues [1927, 1928, 1933]

[Coimbra, c. 1891. Inspector escolar e advogado. Filiação: Maria José, José Rodrigues Júnior. Casado. Residência: Trancoso. Preso em 31/10/1927, «por pertencer à Associação do Professorado, que se suspeita ser comunista»; libertado em 16/11/1927. Preso em 25/09/1928, por ter participado, em Pinhel e Guarda, no movimento de 20 de Julho; deportado para os Açores em 08/01/1929. Em Outubro de 1930, foi determinada a transferência para a ilha da Madeira, tendo chegado ao Funchal em 23/10/1930. Regressou ao Continente em 26/02/1931, continuando a viver em Coimbra. Preso em 27/10/1933, em Coimbra, «por estar comprometido na composição e impressão do jornal clandestino “A Verdade”». Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de ser deportado, em 19/11/1933,  para Angra do HeroísmoLibertado em 01/08/1934, quando estava em Angra, por ter sido despronunciado pelo TME.]

01758. António Rodrigues Pires [1933]

[Coimbra, c. 1897. Empregado de comércio. Filiação: Maria da Luz, José Diogo Pires. Casado. Residência: Ladeira de Santa Justa, 36 - Coimbra. Preso em 27/10/1933, em Coimbra, «por estar comprometido na distribuição do jornal clandestino “A Verdade”». Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de embarcar para Angra do Heroísmo em 19/11/1933Libertado em 01/08/1934, quando estava em Angra, por ter sido despronunciado pelo TME.]

01759. António Tavares da Fonseca [1930, 1933, 1935]

[António Tavares da Fonseca || Porto, 09/11/1933 || ANTT || RGP/1085 || PT-TT-PIDE-E-010-6-1085]

[Sever do Vouga, 07/10/1879. Secretário da Administração do Bairro Oriental - Porto. Filiação: Maria Tavares do Fonseca, José Tavares da Fonseca. Casado. Residência: Rua Dr. Afonso Costa, 21 - Matosinhos / Rua Heróis de Chaves, 455. Vigiado em 1928, por recolher donativos para a subscrição aberta pelo jornal "O Rebate" a favor dos exilados políticos. Continuou a ser vigiado em 1930, sendo apontado como «compadre do Dr. Afonso Costa» e ter participado no 03/02/1927. Preso pela Polícia de Informações do Porto em 18/07/1930, «por estar implicado no movimento revolucionário em preparação, sendo um dos orientadores da conspiração em Matosinhos», e deportado para os Açores em 20/07/1930. Transferido, por ordem superior, para a Madeira, onde chegou em 22/10/1930. Autorizado, por despacho do Ministério do Interior de 19/03/1931, a regressar ao Continente, não podendo ficar a residir no distrito do Porto. Regressou em 01/04/1930 e declarou ir residir para Macieira de Cambra. Preso pela SPS/Porto em 27/10/1933, «por estar envolvido em manejos conspiratórios». Transferido do Aljube do Porto para Peniche, a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933. Ouvido em auto em 14/03/1934, regressou dos Açores em 22/06/1934: saiu em liberdade e declarou ir residir para a Rua Duque de Palmela, 417 - Porto. Preso pela SPS/Porto em 21/05/1935, «por estar envolvido em manejos revolucionários», deu entrada no Aljube do Porto. Libertado em 25/05/1935.]

01760. José Teixeira de Sousa [1933]

[Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933.]

01761. Emílio Maria Martins [1932, 1933, 1936]

[Porto, 29/11/1887. Advogado. Filiação: Amália Dárida de Assunção Martins, Vítor Maria Martins. Casado. Residência: Rua da Rocha, 73 - Porto. Preso no Porto em 14/06/1932, por ter estado envolvido no movimento revolucionário de 03/02/1927 e andar, desde então, fugido. Condenado em dois meses de prisão, seguiu, em 15/08/1932, para Águeda, onde lhe foi fixada residência obrigatória pelo ministro do Interior; libertado em 26/09/1932. Preso em 27/10/1933 pela Delegação do Porto, «por estar envolvido em manejos conspiratórios». Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933Regressou de Angra, apresentou-se em 23/05/1934 e continuou a residir no Porto. Preso pela SPS/Porto em 27/08/1936, «para averiguações»; libertado em 24/10/1936.]

01762. José Augusto Lopes [1933]

[Sargento Ajudante do Regimento de Infantaria N.º 13, adido ao Regimento de Infantaria N.º 12. Vigiado em 1931, quando se encontrava na Guarda. Preso em Novembro de 1933, «acusado de estar implicado na organização revolucionária em preparação». Transferido do Aljube do Porto para para Peniche, onde embarcou, em 19/11/1933, para Angra do Heroísmo, cidade onde foi ouvido em auto em 15/03/1934. Passou a ter residência fixada em Arcos de Valdevez, onde continuava na mesma situação em setembro de 1935. Em outubro de 1935, foi-lhe autorizado ficar a residir em Arcos de Valdevez, onde conseguiu colocação como representante da União Resineira.]

[José Augusto Lopes || 1935_09_25 || ANTT || PT-TT-MI-GM-4-54-380_c0003]

[José Augusto Lopes || 1935_10_01 || ANTT || PT-TT-MI-GM-4-54-380_c0002]

[José Augusto Lopes || 1935_10_02 || ANTT || PT-TT-MI-GM-4-54-380_c0001]

[João Esteves]

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