* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCXCVII *
01757. António das Neves Rodrigues [1927, 1928, 1933]
[Coimbra, c. 1891. Inspector escolar e advogado. Filiação: Maria José, José Rodrigues Júnior. Casado. Residência: Trancoso. Preso em 31/10/1927, «por pertencer à Associação do Professorado, que se suspeita ser comunista»; libertado em 16/11/1927. Preso em 25/09/1928, por ter participado, em Pinhel e Guarda, no movimento de 20 de Julho; deportado para os Açores em 08/01/1929. Em Outubro de 1930, foi determinada a transferência para a ilha da Madeira, tendo chegado ao Funchal em 23/10/1930. Regressou ao Continente em 26/02/1931, continuando a viver em Coimbra. Preso em 27/10/1933, em Coimbra, «por estar comprometido na composição e impressão do jornal clandestino “A Verdade”». Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de ser deportado, em 19/11/1933, para Angra do Heroísmo. Libertado em 01/08/1934, quando estava em Angra, por ter sido despronunciado pelo TME.]
01758. António Rodrigues Pires [1933]
[Coimbra, c. 1897. Empregado de comércio. Filiação: Maria da Luz, José Diogo Pires. Casado. Residência: Ladeira de Santa Justa, 36 - Coimbra. Preso em 27/10/1933, em Coimbra, «por estar comprometido na distribuição do jornal clandestino “A Verdade”». Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de embarcar para Angra do Heroísmo em 19/11/1933. Libertado em 01/08/1934, quando estava em Angra, por ter sido despronunciado pelo TME.]
01759. António Tavares da Fonseca [1927, 1930, 1933, 1935]
01760. José Teixeira de Sousa [1933]
[Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933.]
01761. Emílio Maria Martins [1932, 1933, 1936]
[Porto, 29/11/1887. Advogado. Filiação: Amália Dárida de Assunção Martins, Vítor Maria Martins. Casado. Residência: Rua da Rocha, 73 - Porto. Preso no Porto em 14/06/1932, por ter estado envolvido no movimento revolucionário de 03/02/1927 e andar, desde então, fugido. Condenado em dois meses de prisão, seguiu, em 15/08/1932, para Águeda, onde lhe foi fixada residência obrigatória pelo ministro do Interior; libertado em 26/09/1932. Preso em 27/10/1933 pela Delegação do Porto, «por estar envolvido em manejos conspiratórios». Transferido do Aljube do Porto para Peniche a fim de ser deportado para Angra do Heroísmo em 19/11/1933. Regressou de Angra, apresentou-se em 23/05/1934 e continuou a residir no Porto. Preso pela SPS/Porto em 27/08/1936, «para averiguações»; libertado em 24/10/1936.]
01762. José Augusto Lopes [1933]
[Sargento Ajudante do Regimento de Infantaria N.º 13, adido ao Regimento de Infantaria N.º 12. Vigiado em 1931, quando se encontrava na Guarda. Preso em Novembro de 1933, «acusado de estar implicado na organização revolucionária em preparação». Transferido do Aljube do Porto para para Peniche, onde embarcou, em 19/11/1933, para Angra do Heroísmo, cidade onde foi ouvido em auto em 15/03/1934. Passou a ter residência fixada em Arcos de Valdevez, onde continuava na mesma situação em setembro de 1935. Em outubro de 1935, foi-lhe autorizado ficar a residir em Arcos de Valdevez, onde conseguiu colocação como representante da União Resineira.]
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