* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXVIII *
02134. José Alcântara [1928, 1937]
[José Alcântara || F. 01/02/1929 || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903]
[José Alcântara.
"O Alcântara". Travanca de Lagos, Oliveira do Hospital, 19/04/1883. Negociante / comerciante. Filiação: Teresa Borges de Alcântara, Manuel Alcântara. Casado. Residência: Rua Maria Pia, 7 - Lisboa / Sítio da Levada do Foguete - Funchal. Vigiado pela polícia, morava numa barraca próxima dos fornos de cal da Câmara Municipal de Lisboa. Preso em 29/12/1928, "por ser bombista e chefe dum grupo civil". Deportado para S. Tomé em 18/05/1929. Terá passado para Cabo Verde e, segundo um ofício do Ministério do Interior de 04/12/1929, foi transferido para a Madeira. Por ter participado na revolta militar da Madeira em abril de 1931, foi enviado para Cabo Verde em 12/05/1931. Não foi abrangido pela amnistia de 05/12/1928, continuou com a residência fixada por motivos políticos em Cabo Verde. Foi autorizado o seu regresso ao Continente, tendo desembarcado em 27/06/1933. Voltou a residir na Rua Maria Pia, Vila Amorim, 7.
Preso na Madeira em 25/01/1937, para averiguações, recolheu aos calabouços da PSP do Funchal. Transferido, em 07/06/1937 para Peniche e, em 16/06/1937, para Caxias. Julgado pelo TME em 23/02/1938, foi condenado a três anos de desterro. Interpôs recurso e o TME de 11/05/1938 alterou a pena para 24 meses. Libertado em 23/12/1938, por ter sido indultado.]
[João Esteves]
Sem comentários:
Enviar um comentário