* AMÉLIA DO CARMO OLIVEIRA *
[11/11/1906 - ?]
Militante comunista da década de 30 que, quando presa, motivou um apelo do Partido Comunista a seu favor e de Maria Adelaide/Maria Adelaide Calado, «chamando a atenção para "duas camaradas presas [...] doentes e não têm família, pai, marido"» [José Pacheco Pereira, Álvaro Cunhal – Uma Biografia Política, Vol. 1, p. 311].
[Amélia do Carmo Oliveira || 1938 || ANTT || PT-TT-PIDE-E-010-54-10647_m0099]
Filha de Ernestina Fonseca e de José Augusto do Carmo, Amélia do Carmo nasceu em 11 de Novembro de 1906, em Lisboa.
Costureira, residia em Alfama [Rua Entre Muros do Mirante, 27, 1.º Direito] quando, em 1 de Setembro de 1938, foi presa «para averiguações, recolhendo a uma esquadra incomunicável» [ANTT, RGP/10647, Processos 1143/938 - 1127/38].
[Amélia do Carmo Oliveira || 1938 || ANTT || PT-TT-PIDE-E-010-54-10647_m0099]
Ao fim de três meses, em 29 de Novembro, foi transferida para a Cadeia das Mónicas, sendo julgada pelo Tribunal Militar Especial em 6 de Maio de 1939.
Condenada a 90 dias de prisão e perda de direitos políticos por cinco anos, foi libertada em 10 de Maio.
[Amélia do Carmo Oliveira || 1938 || ANTT || PT-TT-PIDE-E-010-54-10647_m0099]
Fonte:
ANTT, Registo Geral de Presos 10647 [Amélia do Carmo Oliveira / PT-TT-PIDE-E-010-54-10647_m0099].
[João Esteves]
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