[Recibo de uma Consulta passado por Carolina Beatriz Ângelo]
[Cedido pelo Dr. Jorge Fagundes - recuperado pelo Museu da Guarda]
Quando em 2009 a Directora do Museu da Guarda, Dulce Helena Pires Borges, pensou e avançou para a Exposição dedicada à figura de Carolina Beatriz Ângelo, foram de imediato estabelecidos contactos com o único neto, o advogado Jorge Humberto Fagundes [03.10.1936 - 06.07.2010], nascido exactamente 25 anos depois do falecimento da avó, no sentido de associar a família ao evento e recuperar eventuais objectos e documentos da médica feminista e republicana.
Recebidos de forma hospitaleira e informal no seu consultório, na Rua Braamcamp, o Dr. Jorges Fagundes, embora já doente, acolheu entusiasmado a homenagem que se preparava à primeira sufragista portuguesa, prontamente disponibilizou o único bem material que detinha da sua avó - o recibo de uma consulta médica -, contou episódios de família e aderiu à colaboração com um texto mais pessoal a integrar no Catálogo da Exposição.
Infelizmente, o agravamento do estado de saúde não permitiu tornar realidade o desejo de assistir à inauguração da Exposição, ocorrida a 24 de Junho de 2010, nem dar o seu insubstituível contributo ao Catálogo, acabando por falecer a 6 de Julho.
Espera-se que o avivar da memória de Carolina Beatriz Ângelo e o impacto da Exposição no âmbito das Comemorações do Centenário da República proporcionem a redescoberta e mostra de eventual património da médica que o tempo se encarregou de ocultar.
Espera-se que o avivar da memória de Carolina Beatriz Ângelo e o impacto da Exposição no âmbito das Comemorações do Centenário da República proporcionem a redescoberta e mostra de eventual património da médica que o tempo se encarregou de ocultar.
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