[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

[1652.] BRANCA DE GONTA COLAÇO [III]

* ESTRADA DA LUZ. OBRA POÉTICA E ICONOGRÁFICA DE BRANCA DE GONTA COLAÇO *

[Palimage || 2017]

A edição de um livro é (quase) sempre um acontecimento irrepetível e marcante. "Obra de arte" que constitui o cartão de visita de quem a edita e de quem assina a autoria. Cativante no manuseamento, rigorosa no conteúdo, estimulante na leitura.

Estrada da Luz - Obra poética e iconográfica de Branca de Gonta Colaço, edição de Palimage e Introdução, Notas, Cronologia, Selecção, Organização e Coordenação de Anabela de Campos Salgueiro e de Inês da Conceição do Carmo Borges, alia um grafismo próprio e cuidado, numa estética atenta ao ínfimo pormenor, à poesia e iconografia da autora, enquadradas por notas rigorosas, minuciosas e explicativas para o leitor e o estudioso. A concluir, um anexo, belíssimo e inédito, composto por fotografias, retratos e fac-simile de cartas e dedicatórias, devidamente identificados e enquadrados.


A Professora Catedrática Isabel Ponce de Leão assina o Prefácio Abençoada a Hora; José Valle de Figueiredo, poeta e ensaísta Director do Centro de Estudos Tomaz Ribeiro, serve-se do título da obra póstuma de Branca de Gonta Colaço - Abençoada a hora em que nasci - para evocar a poetisa e Anabela Salgueiro e Inês Borges apresentam Breve Sumário da Poesia de Branca de Gonta Colaço, completada com uma Nota Biográfica - Cronologia. A obra encerra com Branca de Gonta Colaço e a Rainha D. Amélia, Posfácio de José Alberto Ribeiro, Director do Palácio Nacional da Ajuda.

É de sublinhar que o presente volume passa "a constituir a edição de referência da poesia de Branca Eva de Gonta Syder Ribeiro Colaço".

Esta invulgar edição, com fotografia de capa de Tiza Gonçalves, resulta do empenho e entrega de Anabela de Campos Salgueiro e e de Inês da Conceição do Carmo Borges para resgatar, do duradouro silenciamento consentido, a poetisa e a Mulher.

Retiram-na da invisibilidade madrasta do tempo; repõem-na nas Letras Portuguesas.


[João Esteves]

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