* ALBINO DOMINGOS JUBILEU || 18 DE JANEIRO DE 1934 || DEPORTADO PARA ANGRA DO HEROÍSMO *
Filho de Joaquina Josefa e de José Domingos [ou Domingues] Jubileu, Albino Domingos Jubileu nasceu na Marinha Grande em 1 de Junho de 1910.
Vidreiro da Marinha Grande, participou, tal como os irmãos António e Manuel, mais velhos, no movimento revolucionário de 18 de Janeiro de 1934.
Segundo o seu Cadastro Político [ANTT, Cadastros, 5142], participou na reunião preparatória ocorrida no Casal Galego, integrou, com Álvaro de Carvalho, José Gregório e Teotónio Martins, o grupo que atacou o posto local da GNR, e, por fim, colaborou no assalto ao Sindicato dos Vidreiros, sendo um dos responsáveis pela distribuição de cartuchos de caçadeira e transporte de duas bombas de choque que, no entanto, não utilizou.
Foi um dos vidreiros que socorreu o seu irmão Manuel Jubileu, ferido pela GNR de Leiria.
Entregue pela PSP de Leiria à Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) em 1 de Abril de 1934, foi julgado no Tribunal Militar Especial em 25 de Julho e condenado a 11 anos de degredo e multa de vinte mil escudos, ficando à disposição do governo depois de cumprida a pena.
Recorreu da pena, mas o mesmo tribunal confirmou-a uma semana depois, em 1 de Agosto.
Embarcou para a Fortaleza de são João Baptista, em Angra do Heroísmo, em 8 de Setembro de 1934, de onde só regressou em 9 de Julho de 1943.
Permaneceu em Peniche até 25 de Dezembro, quando saiu em liberdade condicional.
O nome tanto aparece como Albino Domingos Jubileu como Albino Domingues Jubileu.
Consta do Memorial de Homenagem aos Ex-Presos Políticos, inaugurado na Fortaleza de Peniche em 9 de Setembro de 2017.
Fontes: ANTT, Cadastro Político 5142; RGP/14.
[João Esteves]
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