[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

domingo, 6 de fevereiro de 2022

[2716.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [CL] || 1926 - 1933

 * PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CL *

01061. Humberto Marques Fragão [1932]

[Humberto Marques Fragão || F. 07/09/1932 || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903 || "Fotografia cedida pelo ANTT"]

[Lisboa, c. 1900, torneiro de metais. Filiação: Rosalina Marques, Joaquim Marques. Solteiro. Residência: Prédio Queimado - Almada. Preso em 25/08/1932, "por terem saído de sua casa, para destino desconhecido, uns caixotes que se supõe conterem material suspeito, não se tendo contudo provado esta acusação" (v. Processo 503), tendo sido levado, incomunicável, para uma esquadra. Libertado em 07/09/1932. O nome pode ser apenas Humberto Marques.]
[alterado em 21/03/2022]

01062. Mário de Campos Marques [1932, 1934]

[Lisboa, c. 1908, mecânico - Lisboa. Filiação: Rosária de Jesus. Solteiro. Residência: Rua Infante D. Henrique, 23 - Lisboa. Preso em Vila Real de Santo António pela Polícia Internacional, em 15/08/1932, "sob a acusação de ser emigrado político", verificando-se ser "um emigrado clandestino, sem responsabilidades políticas" (Processo 502). Preso em Ficalho pela Seção Internacional da PVDE, em 03/12/1934, "por ter sido expulso de Espanha". Transferido, em 04/12/1932, para a Cadeia de Serpa, onde ficou à ordem da PVDE , em 23/12/1932, passou para os calabouços da PSP de Beja, ficando à ordem desta polícia. O nome pode ser apenas Mário de Campos.]
[alterado em 21/03/2022]

01063. José Maria Tavares [1932]

[José Maria Tavares || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903 || "Fotografia cedida pelo ANTT"]

[Lisboa, c. 1908, empregado do comércio - Lisboa. Filiação: Julieta do Carmo Tavares, Alexandre Gonçalves Tavares. Solteiro. Residência: Rua da Prata, 192 - loja. Preso em 27/08/1932, por reunir com Aires Alberto e João Loureiro, entre outros, no Jardim de Queluz, conspirando contra a situação política do país (v. Processo 501). Levado para o Aljube; libertado em 03/09/1932, por não se haver provado a acusação.]

01064. Julião Custódio [1930, 1930, 1930, 1932, 1936, 1941]

[Julião Custódio || F. Abril de 1941 || ANTT || RGP/4215 || PT-TT-PIDE-E-010-22-4215]

[Julião Custódio
Lisboa, 12/01/1894, funcionário do Ministério da Agricultura / industrial. Filiação: Maria Torcata Dias Perdigão, Francisco Custódio. Casado. Residência: Rua Filinto Elísio, 23. Preso em 08/01/1930, "por ter dados dinheiro para manifestos clandestinos" (Processo 4492); libertado em 03/03/1930. Preso em 29/03/1930, "por suspeita de ter ligações revolucionárias" (Processo 4558-E); libertado em 28/05/1930. Preso em 06/09/1930, "por suspeita de conspirar contra a situação" (Processo 4687); libertado em 29/10/1930. Participou, em Junho de 1931, numa reunião de republicanos realizada no Hotel Central e integrou a comissão angariadora de fundos destinada à instalação da sede da Mocidade Republicano-Socialista Torreense (ver Hélder Ribeiro RamosA edificação e consolidação do Estado Novo no concelho de Torres Vedras: do golpe militar do 28 de Maio de 1926 às Eleições Presidenciais de 13 de Fevereiro de 1949, dissertação de Mestrado, FCSH-UNL, 2015)Preso em 27/08/1932, "por cooperar numa subscrição a favor dos republicanos necessitados" e vender coupons com o mesmo fim (v. Processo 500). Recolheu ao Aljube; libertado desta prisão em 02/09/1932. Em Dezembro de 1935, aquando da trasladação dos restos mortais do general Adalberto Gastão de Sousa Dias, falecido em 28/07/1935, quando estava deportado em Cabo Verde, foi um dos muitos oposicionistas presentes na estação do Rossio. Preso em 10/09/1936, "para averiguações", recolheu à 1ª Esquadra e, em 20/11/1936, seguiu para Peniche; libertado em 03/04/1937. Preso em 26/04/1941, "para averiguações", e levado para a 1ª Esquadra; libertado em 05/05/1941.]
[alterado em 15/02/2022]

[João Esteves]

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