[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

[2672.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [CXXXVII] || 1926 - 1933

* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CXXXVII * 

01015. José Luís Duarte [1932]

[Leiria, c. 1901, barbeiro - Leiria. Filiação: Justina Rodrigues Duarte, Manuel Luís Duarte. Casado. Residência: Rua Barão de Viamonte, 56 - Leiria. Preso pela PSP de Leiria e entregue em 19/01/1932, por ser detentor de bombas explosivas, em colaboração com Alípio Ferreira, César Lourenço e Henrique dos Santos. Preso no Aljube, foi-lhe fixada residência obrigatória em Peniche pelo Ministro do Interior, para onde seguiu, com mais onze presos políticos, em 09/08/1932 (Processo 320). Por não ter sido abrangido pela amnistia de 05/12/1932, continuou em Peniche e, em 09/06/1933, passou a ter residência obrigatória em Leiria, para onde seguiu no dia 14, passando a ter de apresentar-se às autoridades todas as quartas-feiras e sábados, pelas 13 horas.]

01016. Henrique dos Santos [1927, 1932]

[Leiria, c. 1898, criado de mesa / comerciante / chofer. Filiação: Colúmbia Maria. Casado. Residência: Rua das Azeiteiras, 30 - Coimbra / Travessa do Marmeleiro - Coimbra / Rua João das Regras, 4 - Leiria. Preso em 14-15/11/1927, "por suspeita de ser anarquista"; deportado para a Ilha do Príncipe em 01/12/1927 (chegou a estar prevista a deportação para Timor), de onde regressou em 20/08/1928, apresentando-se no Comissariado da PSP de Leiria em 22/08/1928. Preso pela PSP de Leiria e entregue em 19/01/1932, por ser detentor de bombas explosivas, em colaboração com José António RodriguesJosé Luís Duarte e Manuel Francisco Plácido. Preso no Aljube, foi-lhe fixada residência obrigatória em Peniche pelo Ministro do Interior, para onde seguiu, com mais onze presos políticos, em 09/08/1932 (Processo 320). Evadiu-se de Peniche, sendo dado ordem em 15/09/1932 para o procurar e deter. Apresentou-se no dia seguinte, ficando sem efeito o pedido de captura. Por não ter sido abrangido pela amnistia de 05/12/1932, continuou em Peniche, de onde se evadiu em 12/12/1932, juntamente com Joaquim Rodrigues Vieira, José António Rodrigues e Manuel Francisco Plácido. Entregou-se em 16/12/1932. Em 09/06/1933, passou a ter residência obrigatória em Leiria, para onde seguiu no dia 14, passando a ter de apresentar-se às autoridades todas as quartas-feiras e sábados, pelas 13 horas. Solicitou, em 08/07/1933, autorização para ir residir, provisoriamente, na Figueira da Foz, por ter arranjado emprego no Hotel Reis, o que foi autorizado por despacho do ministro, ficando obrigado a apresentar-se diariamente ao Administrador do Concelho, o que fez no dia 21/07/1933. Em 11/10/1933, foi autorizado a mudar a sua residência obrigatória para a Figueira da Foz, por ter conseguido colocação na cidade.] 
[alterado em 22/03/2022]
[alterado em 07/04/2023]

01017. José António Rodrigues [1932]

[Tui - Espanha, c. 1911, empregado do comércio. Filiação: Emília Elias, José António Rodrigues. Solteiro. Residência: Rua de Alcobaça - Leiria. Preso pela PSP de Leiria e entregue em 19/01/1932, por ser detentor de material explosivo, em colaboração com Henrique dos Santos e Manuel Francisco Plácido, tendo sido convidado por este para pertencer ao Socorro Vermelho Internacional. Preso no Aljube, foi-lhe fixada residência obrigatória em Peniche pelo Ministro do Interior, para onde seguiu, com mais onze presos políticos, em 09/08/1932 (Processo 320). Por não ter sido abrangido pela amnistia de 05/12/1932, continuou em Peniche, de onde se evadiu em 12/12/1932, juntamente com Henrique dos SantosJoaquim Rodrigues Vieira e Manuel Francisco Plácido. Requereu, em 06/06/1933, para regressar a Leiria, o que foi autorizado. Passou a residir nessa cidade em 26/06/1933, devendo apresentar-se às autoridades todas as segundas e sextas-feiras, pelas 13 horas.]
[Na OS 349/14.12.1932, o nome aparece como José Augusto Rodrigues.]
[alterado em 07/04/2023]

01018. Manuel Francisco Plácido [1932]

[Manuel Francisco Plácido || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-1-NT-8902]

[Preso ainda no década de 1920. Preso, provavelmente, pela PSP de Leiria e entregue em 19/01/1932, por ser detentor de material explosivo, em colaboração com, pelo menos, José António Rodrigues, tendo, ainda, ligações ao Socorro Vermelho Internacional. Preso no Aljube, foi-lhe fixada residência obrigatória em Peniche pelo Ministro do Interior, para onde seguiu, com mais onze presos políticos, em 09/08/1932 (Processo 320). Evadiu-se de Peniche em 12/12/1932, juntamente com Henrique dos SantosJoaquim Rodrigues Vieira e José António Rodrigues. Entregou-se em 16/12/1932.]
[alterado em 07/04/2023]

[João Esteves]

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