* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCLXIII *
01554. Joaquim Bento Henriques [1933]
01555. Artur Alves [1933]
[Oliveira do Bairro, c. 1911. Trabalhador na Quinta de Santo António - Estrada da Luz. Filiação: Rosa Rodrigues de Jesus, José Alves. Solteiro. Residência: Azinhaga do Ramalho. Preso pela SPS em 25/10/1933, por haver suspeita de que saberia o local onde se supunha estar «enterrado muito armamento» [Processo 810]. Como o desconhecesse, seria libertado da 1.ª esquadra no mesmo dia.]
01556. Delfim de Sousa Pinheiro [1933]
[Lisboa, c. 1887. Encadernador. Filiação: pais incógnitos. Solteiro. Residência: Bairro Lamosa, 30. Preso pela SPS em 25/10/1933, «por suspeita de ter em sua casa livros de propaganda subversiva, não lhe tendo sido encontrado nenhum livro ou documento sobre o assunto» [Processo 811]. Libertado em 26 ou 27/10/1933.]
01557. Luís Maia Monteiro [1930, 1931, 1931, 1933, 1935]
01558. Horácio Ferreira Saloio [1931, 1933]
[Montijo, c. 1901. Alferes. Filiação: Palmira Adelina Ferreira, José Augusto Saloio. Casado. Residência: Rua da Indústria, 24. Assentou praça em 1917 e, no ano seguinte, fez exame de admissão à Escola de Oficiais Milicianos. Terá estado envolvido na revolta de 20/07/1928, sendo, por isso vigiado. Em 17/04/1931, encontrava-se preso na Casa de Reclusão de S. Julião da Barra. Vigiado em 1932, por estabelecer contatos dentro do Batalhão de Metralhadoras 1 e assistir a reuniões em casa de António Nunes Claro, a que compareciam, entre outros, Jaime Batista (capitão), João Lopes Soares (capitão capelão), José Severo dos Santos (sargento) e Mário da Rosa Ginga (sargento). Preso em 17/07/1933, «por estar envolvido na organização dum movimento revolucionário» [Processo 737]. Por ordem do ministro do Interior, foi-lhe fixada residência obrigatória em Peniche, para onde seguiu em 19/07/1933. Por ordem do mesmo ministro, foi restituído à liberdade em 26/07/1933, continuando, no entanto, com residência fixada em Peniche. Evadiu-se em 27/10/1933, com mais três militares, sendo ordenado a sua captura. Refugiou-se em Espanha, tendo solicitado o seu regresso a Portugal em agosto de 1935. Terá sido deportado para a ilha do Faial, Açores, onde ficou conhecido como «tenente Horácio», lecionou Matemática na Horta e presidiu aos Bombeiros Voluntários, «exercendo grande influência nos jovens de então» [Dias de Melo]. Major, foi-lhe atribuído em 10/06/1989, a título póstumo, a condecoração de Comendador da Ordem da Liberdade.]
01559. Eduardo da Cunha Carmona e Silva [1931, 1933]
[Viseu, c. 1899. Tenente de Infantaria. Filiação: Adélia Cristina da Cunha e Silva, João Batista Carmona e Silva. Casado. Residência: Av. Defensores de Chaves, 133. Solicitado ao Ministério da Guerra, em abril de 1931, a sua prisão, «por andar envolvido em manejos revolucionários» e manter ligação ao capitão Jaime Batista. Preso em 26/08/1931, por participar ativamente na revolta, e deportado, por ordem do Governo, para Timor em 02/09/1931, de onde se evadiu em 18/09/1931. Preso em 12/07/1933, «por estar envolvido na organização dum movimento revolucionário» [Processo 737]. Por ordem do ministro do Interior, foi-lhe fixada residência obrigatória em Peniche, para onde seguiu em 14/07/1933. Por ordem do mesmo ministro, foi restituído à liberdade em 26/07/1933, continuando, no entanto, com residência fixada em Peniche. Evadiu-se em 27/10/1933, com mais três militares, sendo ordenado a sua captura.]
01560. Francisco Aníbal Pinheiro de Sousa Larcher [1933]
Sem comentários:
Enviar um comentário