[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

domingo, 26 de julho de 2020

[2396.] ESTUDANTES DE COIMBRA NO PLENÁRIO (PEÇAS DE UM PROCESSO) [I] || 1973

* ESTUDANTES DE COIMBRA NO PLENÁRIO (NOTAS DE UM PROCESSO) *

Afrontamento/Porto || Janeiro de 1973

Edição dos Autores

António Monteiro Taborda
Arnaldo Mesquita
Joaquim Loureiro
José Luís Nunes
Mário Brochado Coelho
Raúl Castro
Rui Polónio de Sampaio

[Estudantes de Coimbra no Plenário (Peças de um Processo) || Afrontamento/Porto || Janeiro de 1973]

Peças, reputadas essenciais, do Processo que envolveu o julgamento de sete estudantes universitários de Coimbra presos em 1971 e cujo julgamento decorreu no Plenário do Tribunal Criminal do Porto em Janeiro e Fevereiro de 1972.

Eram arguidos:

António Jorge Pais Ribeiro da Cunha, de 19 anos, aluno do 2.° ano de Medicina, preso em 11 de Fevereiro de 1971. Natural de São  João de Loure, concelho de Albergaria-a-Velha, residia na República Baco. 
Advogado: Mário Brochado Coelho.

Luís Eduardo Abreu Lima Ramos, de 20 anos, aluno do 3.° ano de Engenharia, preso em 12 de Fevereiro de 1971. Natural de Coimbra. 
Advogado: António Monteiro Taborda.

Maria Fernanda Oliveira Magalhães Mateus, de 25 anos, aluna do 2.° ano de Geografia da Faculdade de Letras, presa em 5 de Março de 1971. Natural de Mafamude, Vila Nova de Gaia. 
Advogado: Raúl Castro.

Jorge Freitas Seabra, de 24 anos, aluno do 5.° ano de Medicina, preso em 5 de Março de 1971. Natural de Vera Cruz, Aveiro. 
Advogado: Rui Polónio de Sampaio.

Luís Carlos Januário dos Santos, de 20 anos, aluno do 3.° ano de Medicina, preso em 10 de Março de 1971. Natural de Coimbra. 
Advogado: Joaquim Loureiro.

Joaquim Francisco da Mota Barbosa, de 25 anos, estudante, detido em 10 de Março de 1971. Natural de Toutosa, Marco de Canaveses. 
Advogado: Arnaldo Mesquita.

José Duarte da Silva Vaz Teixeira, médico de 25 anos, detido em 20 de Março de 1971. Natural de Ponte de Lima. 
Advogado: José Luís Nunes.

Por Acórdão do Tribunal de 25 de Fevereiro de 1972, os sete réus foram absolvidos, tendo sido mandados soltar os dois únicos que se encontravam presos: Joaquim Francisco da Mota Barbosa e José Duarte da Silva Vaz Teixeira.


[João Esteves]

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