* CAROLINA MICHAËLIS DE VASCONCELOS *
[1851 - 1925]
[Civilização || 1930]
Professora e escritora, Carolina Wilhelme Michaëlis de Vasconcelos nasceu em Berlim, em 15 de Março de 1851, e faleceu em 16 de Novembro de 1925, no Porto, com 74 anos de idade.
Casou, em 1876, com Joaquim de Vasconcelos e fixou residência no Porto.
Em 1896, publicou um conjunto de artigos em O Comércio do Porto sobre “O Congresso Feminista de Berlim”, onde saiu em defesa da compatriota Luise Ey, que se tinha pronunciado sobre a situação da mulher portuguesa.
Com a República, foi nomeada professora da Faculdade de Letras de Lisboa, onde não chegou a exercer funções, pois a de Coimbra, onde foi responsável pela cadeira de Filologia Portuguesa, estava mais próxima do Porto, cidade onde fixara residência.
A revista A Mulher e a Criança, órgão da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas dirigido por Maria Veleda, congratulou-se com a sua nomeação, pelo que tinha de “honroso para o novo regime e para o feminismo, em Portugal”, considerando-a como um acto de justiça.
Inscreveu-se, em Setembro de 1913, como subscritora da Obra Maternal e foi nomeada, em 1914, Presidente Honorária do Corpo Administrativo do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas.
Quando da sua morte, a revista Alma Feminina dedicou-lhe um número especial com textos de Áurea Judite Amaral, Aurora Teixeira de Castro, Branca de Gonta Colaço e Maria Susana Ruivo.
Casou, em 1876, com Joaquim de Vasconcelos e fixou residência no Porto.
Em 1896, publicou um conjunto de artigos em O Comércio do Porto sobre “O Congresso Feminista de Berlim”, onde saiu em defesa da compatriota Luise Ey, que se tinha pronunciado sobre a situação da mulher portuguesa.
Com a República, foi nomeada professora da Faculdade de Letras de Lisboa, onde não chegou a exercer funções, pois a de Coimbra, onde foi responsável pela cadeira de Filologia Portuguesa, estava mais próxima do Porto, cidade onde fixara residência.
A revista A Mulher e a Criança, órgão da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas dirigido por Maria Veleda, congratulou-se com a sua nomeação, pelo que tinha de “honroso para o novo regime e para o feminismo, em Portugal”, considerando-a como um acto de justiça.
Inscreveu-se, em Setembro de 1913, como subscritora da Obra Maternal e foi nomeada, em 1914, Presidente Honorária do Corpo Administrativo do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas.
Quando da sua morte, a revista Alma Feminina dedicou-lhe um número especial com textos de Áurea Judite Amaral, Aurora Teixeira de Castro, Branca de Gonta Colaço e Maria Susana Ruivo.
[Ver Virgínia Dias, “Lisboa, toponímia no feminino VIII”, Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher, N.º 8, 2002, pp. 199-215; Virgínia Dias, "Carolina Wilhelme Michaëlis de Vasconcelos", Dicionário no Feminino (Séculos XIX-XX), Livros Horizonte, 2005].
[João Esteves]
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