* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCXIX *
01365. José Santa Maria [1927, ?]
[Quando aspirante a oficial de Caçadores 9, foi preso acusado de participar, no Porto, na revolução de 3 de fevereiro de 1927. Levado para a Casa de Reclusão, seria libertado em maio de 1927. Referenciado como ex-alferes de infantaria, estava, em 1932, com residência obrigatória em Cabo Verde. Em 28/12/1932, foi comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou, apresentou-se na SVPS em 17/01/1933 e foi residir na Rua do Benformoso, 492 - Porto.]
[alterado em 25/06/2024]
01366. José Mamede Soledade [1929]
[Salvada - Beja, c. 1909, trabalhador. Filiação: Maria Custódia, José Manuel Gato. Solteiro. Preso em 08/03/1929, "por ter tentado sublevar Caçadores 5", e deportado, em 04/04/1929, para S. Tomé. Seguiu, em 19/05/1929, para Luanda e, em 02/01/1930, apresentou-se em Angra do Heroísmo. Em 1932, estava com residência obrigatória em Cabo Verde. Em 28/12/1932, foi comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou, apresentou-se na SVPS em 17/01/1933 e foi residir para a Rua de Trás do Jardim - Beja.]
01367. Joaquim da Silva Leite Peixoto [1929]
[Margaride - Felgueiras, c. 1909, empregado de comércio. Filiação: João da Silva Leite Peixoto. Residência: Margaride - Felgueiras. Preso em 08/03/1929, "por ter tentado fazer uma sublevação em Caçadores 5", e deportado, em 04/04/1929, para S. Tomé. Seguiu, em 19/05/1929, para Luanda e, em 12/01/1930, apresentou-se em Ponta Delgada. Em 1932, estava com residência obrigatória em Cabo Verde. Em 28/12/1932, foi comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou, apresentou-se na SVPS em 17/01/1933 e foi residir para a Vila de Felgueiras (Margaride).]
01368. Clemente Sanches Parracias [1927]
[Clemente Sanches Parracias || F. 18/11/1927 || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903 || "Imagem cedida pelo ANTT"]
[Novo Redondo - Angola, c. 1893, cozinheiro. Filiação: Teresa Sanches Parracias, Alexandre Gonçalves. Integrou o Corpo Expedicionário Português enquanto soldado do Regimento de Infantaria 14 e embarcou em 23 de Março de 1917. Nessa data, a mãe já tinha falecido e o parente mais próximo era a irmã Adelaide de Jesus Oliveira, residente em Terras de Bouro. Preso em 06/11/1927, quando tinha mais de 40 anos, por "conspirar contra a Ditadura Militar e por ter ligações revolucionárias com José dos Santos "O 90", Domingos Lopes Bibi e outros que fazem parte do grupo civil chefiado por António Silva". Deportado para África nesse mesmo mês, em 15 de Novembro, terá seguido para Angola. Ao fim de quase três anos, em 10/09/1930, "seguiu de Angola para os Açores a bordo do vapor "Mouzinho"". Em 12/05/1931, embarcou no vapor João Belo "com destino a Cabo Verde, onde lhe foi fixada residência por ter tomado parte na Revolta da Madeira". Por ter sido abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro de 1932, regressou ao Continente, apresentou-se na Polícia Internacional Portuguesa em 17 de Janeiro de 1933 e foi residir para a Travessa das Trinas 16, em Lisboa.]
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