[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

[1525.] ANTÓNIO CASTILHO - ANTÓNIO FOLGADO [I]

* EXPOSIÇÃO DE DESENHO/FOTOGRAFIA *

|| 24 DE SETEMBRO - 15 DE OUTUBRO || SETÚBAL || CASA DA AVENIDA ||

|| TEXTO DE TERESA RIBEIRO || 


[2016]

terça-feira, 27 de setembro de 2016

[1524.] REVISTAS DE IDEIAS E CULTURA [I]

* APRESENTAÇÃO DOS SITES DAS REVISTAS: * 

* NOVA SILVA (1907) || A ÁGUIA (1910-1932) || A VIDA PORTUGUESA (1912-1915) *

|| 5 DE OUTUBRO || 17 HORAS || FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES ||

[1523.] JOSÉ MOUGA [II]

* JOSÉ MOUGA *
[1942 - 25/09/2016]

São Bruno
[2003]

domingo, 25 de setembro de 2016

[1522.] AS MULHERES NA IGREJA || BIBLIOTECA ANA DE CASTRO OSÓRIO

* 29 DE SETEMBRO DE 2016 || 18 H *

|| TERTÚLIA COM: MARIA LUÍSA RIBEIRO FERREIRA E FREI BENTO DOMINGUES ||

|| MODERAÇÃO: MARIA JOÃO SANDE LEMOS ||


NOTA: A fotografia que ilustra a Tertúlia é de Carolina Beatriz Ângelo, tendo sido restaurada por João Pena Fonseca aquando da Exposição que o Museu da Guarda dedicou, em 2010, àquela médica, feminista, republicana e sufragista. 

sábado, 24 de setembro de 2016

[1521.] 5 DE OUTUBRO DE 2016 [I]

* EVOCAÇÃO À LIBERDADE PELO GRANDE ORIENTE LUSITANO UNIDO *


Para além da homenagem a Edmundo Pedro, António Ventura evocará a memória dos Maçons falecidos que estiveram no Tarrafal, entre os quais António Correia.


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

[1520.] CRUZADA DAS MULHERES PORTUGUESAS [XIV]

* MUSEU BERNARDINO MACHADO | CÂMARA MUNICIPAL DE VILA NOVA DE FAMALICÃO *


Alfinete pertencente a Rita Dantas Machado, filha de Bernardino Machado e membro da Cruzada das Mulheres Portuguesas.

Doação da Família Machado Sá Marques, encontra-se no Museu Bernardino Machado da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

[1519.] AS MULHERES E AS GUERRAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO [V] || DIOGO FERREIRA

* CONFERÊNCIA INTERNACIONAL *


[Museu Bernardino Machado || Vila Nova de Famalicão]

|| 28 DE SETEMBRO || 17H30 || FCSH/UNL ||

|| A intervenção cívica da subcomissão de Setúbal da Cruzada das Mulheres Portuguesas (1916-1919): Diogo Ferreira (IHC-FCSH/NOVA) || 


CONFERENCISTA: Diogo Ferreira (IHC-FCSH/NOVA)

Diogo Ferreira é licenciado  em  História  pela  Faculdade  de Ciências Sociais  e  Humanas  da Universidade  Nova  de Lisboa em  2013  e  Mestre  em  História Contemporânea pelo mesmo estabelecimento de ensino superior em Novembro de 2015. Dissertação Setúbal  e  a  Primeira Guerra Mundial  (1914-1918),  sob  a  orientação científica  da  Prof.ª  Dr.ª  Maria Fernanda  Rollo. Publicado,  em  colaboração  com  Hélder Ramos, o artigo “O General Humberto Delgado – Da ascensão política à morte: a visão democrática de uma comunidade portuguesa nos E.U.A. em contraste com uma afecta ao regime na imprensa nacional” na revista Telheiras: Cadernos Culturais em  2014.  Em 2015, na mesma revista, está o artigo “O jornal A Restauração (1918): Os monárquico-integralistas de Setúbal”. Comunicações em alguns congressos em torno da história local de Setúbal e outros artigos no prelo. Colaborador no portal http://www.portugal1914.org e n’O Setubalense com a crónica semanal «Setúbal na História».

RESUMO: «A intervenção cívica da subcomissão de Setúbal da Cruzada das Mulheres Portuguesas (1916 – 1919)

Apenas recentemente é que a historiografia portuguesa tem procurado focar a sua atenção no papel e na vivência das mulheres em contexto de conflitos bélicos. No caso da Grande Guerra, a Cruzada das Mulheres Portuguesas, organização fundada pelas mãos de Elzira Dantas Machado logo após a entrada oficial de Portugal na beligerância, tem tido contributos relevantes de investigadoras como Isabel Lousada, Natividade Monteiro ou Maria Lúcia Brito de Moura. Ainda assim, por ocasião da realização da minha dissertação de mestrado, compreendi que não existiam referências ou análises do papel da subcomissão de Setúbal da Cruzada das Mulheres Portuguesas na literatura histórica local ou na historiografia nacional. Neste sentido esta comunicação surge com o intuito de resgatar o passado e a memória desta subcomissão no quadro de um enquadramento histórico complexo e particular da comunidade setubalense. Terá como principais objectivos:

1 - clarificar os motivos para a criação de uma subcomissão em Setúbal; 2 – definir a estrutura orgânica do núcleo e as respectivas ligações político-partidárias; 3 - avaliar o número de sócias e a sua intervenção cívica entre a fundação, em Junho de 1916, e o seu encerramento em 1919; 4 – compreender o apoio dado pela Câmara Municipal de Setúbal;  5 - apreciar a concretização da angariação de fundos junto da comunidade (e.g. «Festa da Flor»).

Simultaneamente um aspecto fundamental será a análise do papel,na opinião pública setubalense através da imprensa (A Voz da Mocidade)realizado por Ana de Castro Osório que, para além de ter um papel de destaque na estrutura nacional da Cruzada das Mulheres Portuguesas, possuía uma íntima relação com a cidade de Setúbal em virtude de ter casado com o setubalense Francisco Paulino de Oliveira e ter tido ali dois filhos.Não obstante, existe a necessidade de contextualizar o surgimento deste núcleo local que suplante os interesses definidos pela divulgação da Cruzada das Mulheres Portugueses que sugeria a criação de subcomissões nacionais. Na verdade, os meses de Março e Abril de 1916, em Setúbal, foram marcados por intensos momentos de conflituosidade social em virtude do pico que se viveu no clima em torno do debate intervencionismo versus anti-intervencionismo. Várias foram as prisões efectuadas perante a divulgação de propaganda ilegal que desencorajava a participação militar num meio operário profundamente ferido pela constante deterioração das suas condições de vida. Foi neste âmbito que o general Norton de Matos, ministro da Guerra, informou que no R.I. 11 era“absolutamente necessário fazer propaganda em sentido contrário para destruir no espírito dos soldados o pernicioso efeito dos panfletos distribuídos.”. Por fim, a metodologia adoptada para esta investigação conjugou a utilização de fontes primárias inéditas, nomeadamente ofícios do fundo da C.M. de Setúbal e o Relatório da gerência no ano de 1917 desta subcomissão, e a utilização de imprensa local que promoveu a acção da delegação.

domingo, 18 de setembro de 2016

[1518.] ANA CARBIA BERNAL [I] || FUZILADA PELO FRANQUISMO EM 27/11/1941

* FEMINISTA DE VALENCIA, ESPANHA, FUZILADA EM 1941, AOS 75 ANOS, PELAS TROPAS DE FRANCO *



Ana Carbia Bernal integrou o grupo de feministas de Valencia organizado em torno do periódico "Redención" e da Liga Espanhola pelo Progresso da Mulher, tendo mantido correspondência e contactos com Ana de Castro Osório.

A data da sua morte é de 27 de Novembro de 1941 e foi enterrada nas fossas comuns do Cemitério de Valencia.

Embora a causa da morte seja atribuída a edema pulmonar, segundo a professora e investigadora Marga Ibáñez essas causas não eram reais, sendo, geralmente, todas por fuzilamento.

[João Esteves]

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

[1517.] AS MULHERES E AS GUERRAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO [IV] || NATIVIDADE MONTEIRO

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL *


|| 28 DE SETEMBRO || 17H10 || FCSH/UNL ||

|| As organizações patrióticas e humanitárias das mulheres portuguesas na I Guerra Mundial: Natividade Monteiro (IHC-FCSH/NOVA) || 

CONFERENCISTA: Natividade Monteiro (IHC-FCSH/NOVA)
Natividade Monteiro é licenciada em História, mestre em Estudos sobre as Mulheres e doutoranda em História Contemporânea. Prepara tese de doutoramento sobre “as Mulheres Portuguesas e a Grande Guerra”. Professora de História, investigadora integrada do IHC-FCSH-UNL e investigadora colaboradora do CEMRI da Universidade Aberta e de Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher-CICS/NOVA. Tem publicado livros e artigos e participado em Congressos, Seminários e Colóquios sobre o movimento feminista, o associativismo feminino na 1ª. República e as organizações patrióticas e humanitárias na Grande Guerra. Tem coordenado exposições, ciclos de conferências e cursos livres dedicados aos Estudos sobre as Mulheres, Estudos Feministas e de Género. Faz parte da direcção da Revista Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher, é membro dos órgãos sociais da Associação de Professores de História, sócia da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres e membro do Conselho Consultivo do Centro de Documentação e Arquivo Feminista Elina Guimarães da UMAR.

RESUMO: "As organizações patrióticas e humanitárias das mulheres portuguesas na I Guerra Mundial"
Esta comunicação pretende abordar a mobilização e organização das mulheres portuguesas durante a Grande Guerra, materializadas em experiências de intervenção social nas áreas da educação, da assistência aos feridos e mutilados e no apoio material e moral aos combatentes. Republicanas e monárquicas deram o seu contributo patriótico para o esforço de guerra, concretizado em obras semelhantes, num cenário contaminado pelas lutas partidárias e conflitos ideológicos e numa conjuntura política em que os governos as apoiavam ou hostilizavam, consoante as estratégias na condução da guerra. A opção das mulheres pelo projecto nacionalista da beligerância portuguesa, em detrimento do pacifismo e do internacionalismo feminista, será contextualizada no movimento do voluntariado feminino dos países em guerra, procurando estabelecer ligações e influências na acção desenvolvida na frente interna e na frente de combate. A participação pública das mulheres, pautada pela humanização da violência da guerra, tinha subjacente um projecto de emancipação e de conquista de direitos cívicos e políticos.»

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

[1516.] AS MULHERES E AS GUERRAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO [III] || ADÍLIA FERNANDES

* CONFERÊNCIA INTERNACIONAL *


|| 28 DE SETEMBRO || 15H20 || FCSH/UNL ||

|| A Grande Guerra na correspondência feminina do espólio de Bernardino Machado: Adília Fernandes || 

CONFERENCISTA: Adília Fernandes (CITCEM-FLUP)

Adília Fernandes é doutora em História Moderna pela Universidade do Minho. Em pós-doutoramento na Universidade do Porto e na Universidade do Minho. Investigadora do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar: Cultura, Espaço, Memória) – FLUP e do Instituto de História Contemporânea – ICSH/UNL. Elemento da direcção da APIHM (Associação Portuguesa de Investigação Histórica sobre as Mulheres). Presidente da direção do CEPIHS (Centro de Estudos e Promoção da Investigação Histórica e Social/Trás-os-Montes e Alto Douro) de que é fundadora. Diretora da Revista CEPIHS. Sócia da Associação Portuguesa de Escritores. Elemento do Conselho Científico da Associação Amigos do Arquivo Distrital de Bragança. Os trabalhos desenvolvidos e em curso respeitam, maioritariamente, ao âmbito dos estudos das mulheres e ao da região transmontana. Conta com um considerável número de participações em encontros científicos e de livros e artigos publicados.

RESUMO: "A Grande Guerra na correspondência feminina do espólio de Bernardino Machado"

"A reflexão que nos propomos apresentar tem, como base, a correspondência feminina que integra o espólio de Bernardino Machado. É-lhe destinada na qualidade dos diferentes cargos e funções que exerce no campo político. Focamo-nos nas cartas endereçadas que se prendem com a questão da guerra, nas quais as mulheres exprimem múltiplas e diversificadas experiências de dor e solicitam um adequado auxílio.  A historiografia sobre a Grande Guerra tem evidenciado a atuação das mulheres em face da contenda, por terem disponibilizado os seus serviços às sociedades envolvidas no confronto ou desenvolvido esforços na construção da paz. Para além de umas e de outras, encontram-se aquelas que enfrentam um dia-a-dia em espaços distantes do conflito, mas onde a sobrevivência, afetiva e material, é profundamente penosa."

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

[1515.] AS MULHERES E AS GUERRAS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO [II] || ANABELA SILVEIRA

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL *
[AQUI e AQUI]


|| 28 DE SETEMBRO || 15 HORAS || FCSH/UNL ||

|| BEATRIZ PINHEIRO: POR ANABELA SILVEIRA ||


"De pacifista a defensora da Guerra. O percurso singular de Beatriz Pinheiro (1871-1922)"


CONFERENCISTA: Anabela Silveira (IHC-FCSH/NOVA)

Anabela Silveira é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Mestre em História da Educação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Doutorada em História pela Universidade do Porto com a tese Dos nacionalismos à Guerra, os movimentos de libertação angolanos -1945/1965. Investigadora integrada no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A sua dissertação de Mestrado teve como título: Bata preta, cinto vermelho, gola branca: subsídios para o estudo do ensino privado em Portugal durante o Estado Novo, teve ensejo de trabalhar também História de género. Tem-se debruçado sobre esta feminista republicana, fundamentalmente a partir da revista Ave Azul. Dentro desta temática efectuou a comunicação “O pensamento feminista de Beatriz Pinheiro a partir da revista viseense Ave Azul (1899/1900)”, no II Congresso da I República e do Republicanismo, Lisboa, 2/10/2014.



RESUMO: De pacifista a defensora da Guerra. O percurso singular de Beatriz Pinheiro (1871-1922)


"Beatriz Pinheiro, natural de Viseu onde nasceu em 1871, foi republicana, feminista, pedagoga, escritora, pacifista, membro da Liga Portuguesa da Paz e da Liga republicana das Mulheres Portuguesas. Correligionária de Afonso Costa no Partido Democrata, defendeu a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial.

Nas páginas da revista viseense Ave Azul (1899-1900), de que era directora juntamente como o marido Carlos de Lemos, deixou muito do seu pensamento republicano, feminista e pacifista. Na Chronica, com que abre o número 15, de Outubro de 1899, Beatriz Pinheiro discorre sobre a importância da manutenção da paz, esse “ideal deslumbrantíssimo” pois “a Humanidade já não precisa da Guerra para progredir; é na Paz que hoje estão os elementos do progresso: e o Progresso é a lei da Humanidade”. Ao enaltecer o papel da mulher na consecução de uma cultura de paz, aproveita para divulgar a fundação, em Lisboa, a 18 de Maio daquele ano, da Liga Portuguesa da Paz, presidida por Alice Pestana. Beatriz Pinheiro veio a ser uma das primeiras «correspondentes» da Liga na «província», sendo sua representante em Viseu.

Se em 1909 adere à Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, como propagandista republicana Beatriz Pinheiro usava a imprensa para a difusão das suas ideias, colaborando em periódicos como A Beira, Almanaque de Senhoras, Alma Feminina ou A Crónica. A militância republicana dos directores da Ave Azul alimentou tais anti-corpos em Viseu, que o casal teve de abandonar a cidade nos primeiros anos do século XX. Depois da instauração da República, Beatriz Pinheiro passou a residir em Lisboa, leccionando no Liceu Maria Pia. Foi precisamente neste Liceu que, a 8 de Junho de 1916, proferiu a célebre conferência “A mulher Portuguesa e a Guerra Europeia”.   A comunicação, que aqui proponho, tem por objectivo analisar os dois discursos, proferidos e escritos com dezassete anos de diferença, e perceber o caminho percorrido de militante pacifista à defenda da participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial."

terça-feira, 6 de setembro de 2016

[1513.] OUTRAS VOZES NA REPÚBLICA 1910 - 1926 [I] || ACTAS

* ATAS DO CONGRESSO NACIONAL DE HISTÓRIA E CIÊNCIA POLÍTICA || 2016 *

|| FIGUEIRA DA FOZ || 12 E 13 DE MAIO DE 2011 ||







[Museu da Presidência da República || Cadernos do MPR, Volume n.º 3 || 2016]