* MARIA TERESA RUELA *
|| ASSOCIAÇÃO FEMININA PORTUGUESA PARA A PAZ || PORTO ||
Filha de Maria Olga de Machado Teixeira Ruela e de Augusto Ruela, Maria Teresa de Machado Teixeira Ruela nasceu em 7 de Setembro de 1922.
Na década de 40 e início dos anos 50, quando residia na Avenida Fabril do Norte, Senhora da Hora, Matosinhos, pertenceu à Delegação do Porto da Associação Feminina Portuguesa para a Paz, sendo, segundo apontamento de Irene Castro, sua última Presidente, a sócia nº 296.
Integrou a Direção da AFPP-Porto e era sua Vice-Presidente desde 1950 quando, em Março de 1952, a agremiação foi proibida pela ditadura.
Devido à sua consequente militância antifascista, foi presa no Porto pela PIDE em 23 de Junho de 1958, tendo recolhido às prisões privativas daquela cidade, enquanto o marido, também detido, foi enviado para Caxias. Morava, então, no mesmo arruamento de Matosinhos, só que noutra habitação.
Julgada em 7 de Setembro de 1959, foi condenada a dois meses de prisão, já expiada com a detenção sofrida, e suspensão dos direitos políticos por três anos.
Na década de 60, devido à possibilidade de nova detenção do marido e do filho João, nascido em 23 de Setembro de 1945, a família partiu para Argel, onde viveu exilada.
Maria José Ribeiro, no depoimento em 40 vidas por Abril [Modo de Ler, 2015], refere que "Foi no Porto que me iniciei na luta política, foi no Porto que conheci pessoas excelentes, solidárias, de um profundo humanismo, símbolos de coerência na luta pela dignidade do nosso povo e a soberania do nosso país. Desde logo, o Manuel e a Maria Teresa Teixeira Ruela - os primeiros camaradas que conheci - [...]".
Casada com o médico comunista Manuel Joaquim de Machado Teixeira Ruela, conhecido na Senhora da Hora como o médico dos pobres, filho de Maria Vera Machado Teixeira [Ruela] e do tenente de infantaria João Pedro Ruela. Exilado em Argel, Manuel Teixeira Ruela saiu do Partido Comunista na sequência da invasão da Checoslováquia.
Maria José Ribeiro, no depoimento em 40 vidas por Abril [Modo de Ler, 2015], refere que "Foi no Porto que me iniciei na luta política, foi no Porto que conheci pessoas excelentes, solidárias, de um profundo humanismo, símbolos de coerência na luta pela dignidade do nosso povo e a soberania do nosso país. Desde logo, o Manuel e a Maria Teresa Teixeira Ruela - os primeiros camaradas que conheci - [...]".
Casada com o médico comunista Manuel Joaquim de Machado Teixeira Ruela, conhecido na Senhora da Hora como o médico dos pobres, filho de Maria Vera Machado Teixeira [Ruela] e do tenente de infantaria João Pedro Ruela. Exilado em Argel, Manuel Teixeira Ruela saiu do Partido Comunista na sequência da invasão da Checoslováquia.
[João Esteves]
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