[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quinta-feira, 9 de julho de 2020

[2385.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS - DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [XLIX] || 1926 - 1933

* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || XLIX*

0456. António Augusto Ferreira da Cruz [1930, 1930]

[Santiago de Bougado - Santo Tirso, 1910, jornalista - Coimbra. Preso e entregue pela Polícia de Informações de Coimbra em 29/07/1930; libertado em 10/08/1930. Preso e entregue pela Delegação de Coimbra em 27/11/1930; libertado em 03/12/1930 (Processo 4707-B)].

0457. António Augusto Franco [1928, 1930, 1936, 1937] 

[Figueira de Castelo Rodrigo, 16/06/1875, Capitão de Infantaria / Capitão reformado. Preso em 01/05/1928 (v. Processo 3677) e deportado para S. Tomé em 04/05/1928. Preso em 11/06/1930, em Coimbra, por participar numa reunião secreta de carácter maçónico (Processo 180/Coimbra). Mandado apresentar no Quartel General da 2.ª Região Militar, foi-lhe fixada residência em Miranda do Corvo. A viver em Miranda do Corvo, foi preso pela Delegação do Porto em 24/05/1936; libertado em 07/07/1936 (Processo 578/36). Preso pela Inspecção de Coimbra em 12/07/1937 e transferido para Lisboa em 13/07/1937, recolheu ao Aljube. Entregue, em 14/07/1937, ao Quartel Militar de Lisboa].

0458. António Augusto Henriques [1928]

[António Augusto Henriques || 12/04/1928 || ca-PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903 || "Imagem cedida pelo ANTT"]

[Preso, provavelmente, em Abril de 1928].

0459. António Augusto Mateus [1931]

[Capitão de Infantaria. Pelo menos em 1931, residência fixada em Aveiro. Recusada transferência para o Porto].

0460. António Augusto Pereira [1927]

[Vila Verde, 1889, electricista - Lisboa. Preso em 02/07/1927; libertado em 06/07/1930 (v. Processo 3150)].

0461. António Augusto Pires Moreira [1932]

[Lisboa, 1905, chofer - Lisboa. Preso pela PSP de Lisboa e entregue em 04/02/1932. Libertado no mesmo dia por «não haver matéria que mereça a atenção desta polícia» (Processo 221)].

0462. António Augusto Santos [ ]

[Ex-Chefe da PSP. Vigiado em 1930. Deportado para Timor, foi abrangido pela amnistia de 05/12/1932, sendo mandado regressar ao Continente. Não veio a bordo do vapor "Moçambique" que atracou em 09/06/1932].

00463. António Augusto [1927

[Lisboa, 1891, funcionário público. Preso durante a Monarquia (25/10/1908). Preso duas vezes durante a 1.ª República: 11/11/1916, por distribuir prospetos antimilitatistas, e libertado em 18/11/1916; 30/04/1920, solto no mesmo dia). Preso em 28/05/1926, em Mafra, «por suspeita de estar comprometido no movimento revolucionário»; libertado em 30/05/1926. Preso em 17/11/1927, por envolvimento no movimento de 7 de Fevereiro (Processo 3373) e deportado para Timor em 22/11/1927. Em 29/01/1930, o Ministério do Interior informou que se encontrava em São Tomé. Seguiu, em 09/05/1930, para os Açores a bordo do vapor Pedro Gomes. Chegou ao Funchal em 21/05/1930, onde se apresentou no Quartel General do Governo Militar da Madeira. Embarcou, em 10/07/1930, para Angra do Heroísmo, para onde foi transferido. Em Dezembro de 1932, quando foi abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro, estava com residência obrigatória em Cabo Verde. Regressou e apresentou-se em 15/01/1933, ficando a residir em Lisboa.]
[alterado em 09/04/2023]

00464. António Augusto [1932]

["António Carpinteiro" - "O Carpinteiro". Lisboa, c. 1906, serrador mecânico - Lisboa. Filiação: Ana Ramos, Manuel Augusto. Casado. Residência: Rua (Travessa?) Cima dos Quartéis, 46. Há meses procurado pela Polícia, foi preso em 07/10/1932, juntamente com João Augusto e Jorge Monteiro, por ser o filiado 142 da Célula N.º 6 do Comité de Zona N.º 3 do Partido Comunista (v. Processos 452, 460, 568); levado, incomunicável, para uma esquadra. Colaborou, no âmbito partidário, com Américo AnselmoArmando Ramos, Carlos MartinsFrancisco Campos, Heitor MarquesJoão Augusto e José Martins, sendo acusado de ser chefe de uma das cinco brigadas de choque na área de Campo de Ourique que deviam atuar na ação prevista para o dia 29/02/1932. Na sequência das prisões ocorridas em Monsanto, ficou desligado partidariamente, retomando a militância na Célula 6, juntamente com Alfredo Marques e Heitor Marques, ficando sob o controlo de Armando Ramos.  Libertado em 10/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro. Julgado pelo TME em 16/12/1933, foi considerado abrangido pela amnistia de 05/12/1932 (Processo 11-933/TME).]
[alterado em 09/04/2022]
[alterado em 05/04/2023]

[João Esteves]

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