[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

segunda-feira, 31 de março de 2025

[3535.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCVI

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCVI * 

02192. José Alves Jana [1931, 1931]

[José Alves Jana || F. 26/06/1931 || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903]

[José Alves Jana.
Penhascoso - Mação, c. 1911. Estudante. Filiação: Patrocínia da Conceição, Manuel Alves Jana. Solteiro. Residência: Vila Franca de Xira. Preso pela PSP em 08/04/1931 e entregue à PI-MI, acusado de "soltar gritos subversivos". Libertado em 12/04/1931. Preso em 09/06/1931, "por andar envolvido em manejos revolucionários, tendo ligações revolucionárias com o seu cunhado Álvaro Freire, Guedes da Piedade, José Tendeiro e outros". Acusado de lançar, juntamente com o cunhado, uma bomba explosiva do elevador de Santa Justa, seria deportado para Timor em 27/06/1931. Só regressou em 14/02/1946, a bordo do vapor "Angola", saindo em liberdade.]

[João Esteves]

[3534.] HISTÓRIA & CRÍTICA - III || NÚMERO 2 - ABRIL DE 1979

 HISTÓRIA & CRÍTICA *

N.º 2 || ABRIL DE 1979


[História & Crítica || N.º 2 || Abril de 1979]

[João Esteves]

[3533.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCV

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCV *

00440. António Alves Jana [1930, 1930, 1935, 1936]

[António Alves Jana || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903 || "Imagem cedida pelo ANTT"]

[António Alves Jana.
[Penhascoso - Mação, 16/06/1900. Médico. Filiação: Patrocínia da Conceição (Alves Jana), Manuel Alves Jana. Solteiro / Casado. Residência: Rua Serpa Pinto, 7 - Vila Franca de Xira / Rua Serpa Pinto, 92 - Vila Franca de Xira. Frequentou, entre 1921 e 1927, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Preso em 16/04/1930, em Santarém, a pedido da Secção da Polícia de Informações do Ministério do Interior, "porque nas suas frequentes visitas a Mação propalava boatos e ameaçava os partidários da Ditadura, anunciando movimentos revolucionários e distribuindo manifestos clandestinos". Libertado pela PIMI em 17/04/1930. Preso em 13/05/1930, por ordem do Delegado Especial, "pelos mesmos motivos que originaram a sua primeira prisão". Libertado em 17/05/1930, depois de "condenado" a pagar uma multa de 3000$00 para a Assistência Pública e proibido de residir no distrito de Santarém durante um ano. Entregue, em 25/03/1935, na Secção Política e Social da PVDE, à ordem do TME, e levado para o Aljube. Residia, então, em Vila Franca de Xira, onde era muito conhecido. Julgado pelo TME em 30/03/1935, seria condenado a 90 dias de prisão correcional, substituível por multa. Libertado no mesmo dia. Preso em 31/08/1936, para averiguações, e levado para a 1.ª esquadra; libertado em 12/11/1936.]
[alterado em 31/03/2025]

[João Esteves]

sábado, 29 de março de 2025

quarta-feira, 26 de março de 2025

[3525.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCIV

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCIV * 

02191. Heliodoro Caldeira [1929, 1929, 1929, 1930, 1930, 1930, 1938]

[Heliodoro Caldeira || F. 29/01/1929 || ANTT || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903]

[Heliodoro Caldeira.
Lisboa, 15/12/1909. Estudante. Filiação: Sarah de Castro, Paulo Caldeira. Frequentou diversas escolas comerciais e industriais. Preso em 18/01/1929, na sequência de uma visita ao pai, que se encontrava preso no Forte de São Julião da Barra: acusado de "estabelecer ligações revolucionárias"; libertado em 07/02/1929. Preso em 02/04/1929 e libertado em 28/05/1929. Preso em 09/09/1929 e libertado em 10/10/1929. Preso em 15/03/1930 e libertado no mesmo dia. Preso pela Polícia de Informações do Ministério do Interior em 17/07/1930; libertado em 14/10/1930. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa no ano letivo de 1930/1931, sendo preso em 21/12/1930. Durante os interrogatórios, afirmou-se como "adversário da Ditadura Militar", tendo, por despacho do Diretor da Polícia de Informações de 06/01/1931, sido deportado para os Açores. Participou, em Abril, na chamada "Revolta das Ilhas" e, em junho, seria transferido para Cabo Verde, de onde se evadiu em Agosto de 1932, escondido num navio que aí aportara. Refugiou-se na Argentina, onde se dedicou ao jornalismo e desenvolveu intensa atividade. Regressou ao país em 16/06/1935, na sequência de uma amnistia, e reingressou na faculdade. 

[Heliodoro Caldeira || ANTT || RGP/9434 || PT-TT-PIDE-E-010-48-9434]

Preso pela SPS da PVDE em 21/02/1938, acusado de "manejos revolucionários e de ser o autor de uns artigos que contêm matéria subversiva", publicados na Argentina. Recolheu, incomunicável, a uma esquadra e passou, então, pela 1.ª esquadra e Caxias. Julgado pelo TME de 08/06/1938, seria condenado a 23 meses de prisão correcional. Seguiu, em 19/06/1938, para Caxias e, em 02/07/1938, passou para Peniche, sendo aqui que soube do falecimento do irmão, Alfredo Caldeira, no Campo de Concentração do Tarrafal. Transferido, em 17/01/1939, para o Aljube, foi libertado em 29/05/1939. Colaborou nos jornais "O Sol", "Diabo" e "República", integrou o MUD e aderiu ao I Congresso Republicano de Aveiro (1957). Defendeu inúmeros presos políticos nos Tribunais Plenários e, em 1959, foi o advogado de Aquilino Ribeiro no processo que lhe foi movido aquando da publicação do livro Quando os lobos uivam. O escritor dedicou-lhe, em 1960, o livro de ensaios De Meca a Freixo de Espada à Cinta. Faleceu em 17/11/1966, com 56 anos de idade. Condecorado, em 1993, com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.] [Alfredo Caldeira e Diana Andringa, Em defesa de Aquilino Ribeiro, Terramar, 1994]


[João Esteves]

[3524.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCIII

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCIII * 

02190. Camilo Sena de Oliveira [1927]

[Camilo Sena de Oliveira.
Lisboa. Capitão de Infantaria. Filiação: Matilde da Conceição de Oliveira, António Francisco de Oliveira. Integrou, como tenente, o Corpo Expedicionário Português, tendo embarcado em 23/08/1917. Participou na Batalha de La Lys, foi dado como desaparecido em combate e feito prisioneiro pelos alemãs. Participou no movimento revolucionário de fevereiro de 1927, foi preso e deportado nesse mesmo mês.]

[João Esteves]

terça-feira, 25 de março de 2025

[3523.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCII

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCII * 

02189. Manuel António Vieira [1927, 1930, 1931]

[Manuel António Vieira.
Campo Maior, 1874. Filiação: Eulália das Dores Vieira, António Gonçalves Caixeiro. Casado. Capitão de Infantaria. Integrou, como alferes, o CEP: embarcou em 05/07/1917, participou, em 09/04/1918, na Batalha de La Lys, desapareceu em combate e foi feito prisioneiro pelos alemãs. Comandante da 1.ª Companhia do Batalhão N.º 2 da GNR, participou ativamente no movimento revolucionário de 7 de fevereiro, em Lisboa, integrando o seu "comité revolucionário", juntamente, entre outros, com Agatão Lança. Preso, passou pela Penitenciária de Lisboa e, em 21/02/1927, embarcou no vapor "Lourenço Marques", sem qualquer julgamento, com destino a Angola (Sá da Bandeira / Lubango). Autorizado a regressar, a fim de ser julgado, desembarcou em Lisboa em 02/12/1927, ficando em prisão domiciliária. Julgado pelo TME em 11/08/1928, seria condenado a dois anos de prisão correcional e separação do serviço militar. Interpôs recurso para o Supremo Tribunal Militar, tendo o TME de 10/11/1928 reduzido a pena para um ano de prisão. Entrou, em 29/07/1929, no Forte de S. Julião da Barra, de onde saiu em 23/06/1930. Acusado de continuar a conspirar, tendo enviado da prisão uma carta ao tenente Manuel António Correia, seria detido em julho, ficando a bordo da fragata D. Fernando. Libertado em 25/07/1930, o Governo fixou-lhe residência obrigatória no Fundão, decisão que não se concretizou, continuando em Lisboa. Acusado de estar envolvido no movimento revolucionário de 26/08/1931, foi preso em 30/08/1931 e enviado para o Forte de S. Julião da Barra, onde permaneceu até 20/09/1931. Trabalhou, entre 1932 de 1944, na Agência Militar. Faleceu em 01/01/1951, em Lisboa, com 76 anos. Foi sepultado no talão dos Combatentes da Grande Guerra - cemitério do Alto de S. João.]

[República || 02/01/1951]

[República || 03/01/1951]

[João Esteves]

segunda-feira, 24 de março de 2025

[3522.] CARMEN DE BURGOS || CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO - 2024

 * CARMEN DE BURGOS. COLOMBINE (1867-1932) - LA MODERNIZACIÓN DE ESPAÑA *

Um excelente e rigoroso catálogo de uma não menos excelente exposição dedicada a Carmen de Burgos, contemporânea e amiga de Ana de Castro Osório e que chegou a viver em Portugal.



[João Esteves]

[3521.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCI

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXCI *

02188. Joaquim José Moreira Faria [1928, 1937]

[Joaquim José Moreira Faria || F. 21/08/1928 || ANTT || PT-TT-PIDE-Policias-Anteriores-1-NT-8902]

[Joaquim José Moreira Faria.
Porto (Santo Ildefonso), 07/07/1905. Estudante / Explicador e tradutor. Filiação: Cândida Moreira de Faria, Joaquim Jerónimo Cordeiro Brito Faria. Solteiro. Residência: Rua Visconde de Setúbal, 255 - Porto / Travessa de Nossa Senhora da Conceição, 284 - Porto. Preso em 19/08/1928, acusado de estar implicado no movimento revolucionário de 20 de julho, e deportado para Angola em 21/08/1928. Preso em 26/07/1937, "para averiguações", pela Delegação da PVDE do Porto. Libertado em 17/08/1937. Pode tratar-se do tradutor Joaquim Moreira.]

[João Esteves]

domingo, 23 de março de 2025

[3520.] LUÍS FILIPE REIS CABRAL || MOVIMENTO DE UNIDADE DEMOCRÁTICA - JUVENIL (1951)

 * LUÍS FILIPE REIS CABRAL *

[Luís Filipe Reis Cabral || F. 10/04/1951 || ANTT || RGP/20234 || PT-TT-PIDE-E-010-102-20234]

Filho de Maria da Conceição Reis Calado Cabral e de Emílio Francisco António do Rosário Cabral, Luís Filipe Reis Cabral nasceu a 12 de Outubro de 1929, em Benguela - Angola. 

Seria criado em Luanda, onde o seu pai trabalhava como médico no serviço colonial, e manteve contactos com os parentes paternos, que residiam em Goa, e os maternos, em Lisboa, tendo feito os estudos secundários nesta cidade.

Quando estudante da Faculdade de Ciências de Lisboa, aderiu, tal como muitos outros jovens, ao MUD Juvenil, e foi politicamente ativo em grupos de esquerda que se opunham ao regime de Salazar. Era, no ano letivo de 1950/1951, Presidente da Assembleia Geral da Casa dos Estudantes do Império. 

Acusado de crimes contra a segurança do Estado, foi preso pela PIDE em 10 de Abril de 1951, juntamente com Carlos Hahnemann Saavedra Aboim Inglez (05/01/1930-13/02/2002).

Tinha, então, 22 anos e foi levado para Caxias, onde ficou em regime de isolamento.  

Seria libertado em 23 de Junho, mediante termo de identidade e residência. 

No entanto, dois dias depois, a 25 de Junho, foi entregue pela PSP de Lisboa à PIDE, recolhendo ao Aljube. Reingressou em Caxias em 29 de Junho e saiu em liberdade em 21 de Setembro de 1951, talvez devido à influência política do pai, que não era anti-salazarista, nem compartilhava as mesmas ideias do filho. Pelo mesmo motivo, não chegou a ser torturado fisicamente, apesar dos repetidos interrogatórios

Consciente do perigo que corria, fugiu imediatamente do país, embarcando clandestinamente, mediante pagamento, em um navio a vapor com destino ao Reino Unido. Em Londres, aprendeu inglês, trabalhou em diversos empregos, escreveu artigos em português e francês e fez traduções para a BBC.

Estudou Ciência Política e Economia na Universidade de Glasgow, na Escócia, onde conheceu a sua colega Jean Irvine — que mais tarde viria a tornar-se sua esposa — e manteve o seu ativismo político de esquerda.

Concluído o curso, e sem documentos, apreendidos pela PIDE, partiu a 15 de outubro de 1957, a bordo do navio a vapor Rajendra da companhia Scindia, rumo a Bombaim, na Índia, destino influenciado pelas ligações familiares a Goa e porque tinha feito muitos contactos com alunos indianos quando era Presidente da Associação Internacional de Estudantes Universitários.

Obteve passaporte indiano, trabalhou como economista para a Air India até 1967 e viveu, com entusiasmo — mais tarde frustrado —, as esperanças numa nova nação progressista.

Casou, em 1959, com Jean Irvine, que havia conseguido emprego numa escola da Igreja Escocesa em Bombaim. O casal teve dois filhos, nascidos no início da década de 1960.

Entre 1967 e 1970, mudou-se com a família para o Kuwait, onde trabalhou na Kuwait Airways. Mais tarde, regressou à Índia para exercer funções na Indian Airlines, como Diretor de Planeamento Económico.

Colaborou com as Nações Unidas e, ao regressar à Índia em 1975, encontrou um país sob “estado de emergência”, onde intelectuais de esquerda eram vigiados e alvo de buscas policiais. Sem possibilidade de continuar a trabalhar no país, voltou a colaborar com as Nações Unidas como economista itinerante, prestando consultoria a companhias aéreas nacionais no Médio Oriente.

Trabalhou ainda, por um curto período, na sede da ICAO, em Montreal, no Canadá. Encontrava-se a trabalhar em Adis Abeba, Etiópia, quando faleceu de ataque cardíaco, a 27 de março de 1980.

Ainda pôde visitar Portugal após a revolução de Abril de 1974.

[Luís Filipe Reis Cabral || F. 10/04/1951 || ANTT || RGP/20234 || PT-TT-PIDE-E-010-102-20234]

[NOTA: agradece-se ao filho as preciosas informações sobre a luta anticolonialista e internacionalista de Luís Filipe Reis Cabral, falecido com apenas 50 anos.]

[João Esteves]

[3519.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXC

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCXC * 

02186. José Augusto de Melo Vieira [1927]

[José Augusto de Melo Vieira.
Lisboa, 28/03/1883. Major. Filiação: Maria Rosa dos Santos Vieira, José António Pestana de Melo Vieira. Casado. Residência: Rua Sousa Martins, 7 - Lisboa. Seguiu a carreira militar, tendo frequentado a Escola do Exército, onde concluiu o curso da arma de Infantaria em 1906: alferes (1906); tenente (1908); capitão (1915); major (1922); tenente-coronel (1933); coronel (1937). Lecionou no Instituto Feminino de Educação e Trabalho, integrou, em 1917, o Corpo Expedicionário Português, foi, durante escassos meses de 1918, durante o período sidonista, Governador Civil de Leiria e, neste mesmo ano, seria eleito deputado pelo círculo de Silves. Aderiu ao Partido Republicano Nacionalista. Participou no movimento revolucionário de 7 de fevereiro de 1927, tendo sido preso e deportado. Vigiado em 1930, por se reunir com oficiais que conspiravam contra a Ditadura. Em julho, foi-lhe fixada residência obrigatória em Vila Real de Santo António, "por estar implicado no movimento revolucionário a eclodir", e onde continuou a ser vigiado. Requereu ao Ministério da Guerra a sua transferência para Lisboa, o que foi desaconselhada pela Polícia. Seria reintegrado posteriormente, prosseguindo a carreira militar. Faleceu a 19/01/1963, em Lisboa.]

02187. Maurício Armando Martins Costa [1929]

[Maurício Costa.
Lisboa (Encarnação), 23/04/1886. Advogado. Filiação: Cândido Augusto da Costa. Frequentou a Universidade de Coimbra entre 1903 e 1908, tendo integrado a Tuna Académica. Pertenceu, durante a I República, ao Partido Evolucionista e, aquando do sidonismo, foi eleito deputado por Lamego (1918). Preso em 16/04/1929, na sequência de uma reunião na sede do Grande Oriente Lusitano Unido, e levado para o Forte de Monsanto.  Maçom, exerceu, entre 19/05/1935 e a data da da sua morte, as funções de Grão-Mestre interino. Faleceu em 18-19/05/1937, em Lisboa.]

[João Esteves]

sábado, 22 de março de 2025

[3518.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXIX

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXIX * 

02184. José Valente Grijó [1926, 1927, 1928]

[José Valente Grijó || F. 03/11/1926 || ANTT || PT-TT-PIDE-Policias-Anteriores-1-NT-8902]

[José Valente Grijó.
Baião, c. 1877. Almoxarife do Congresso. Filiação: Ana Margarida Grijó, Alexandre Pereira Grijó. Casado. Residência: Palácio do Congresso. Maçom, pertencia à Loja Liberdade. Preso em 1926, já depois de instaurada a Ditadura Militar. Preso em 1927, provavelmente na sequência do movimento revolucionário de fevereiro, tendo sido levado para a Penitenciária de Lisboa. Preso em 14/02/1928, "por conspirar contra a Situação" e fazer parte de um "complô" que deveria atuar aquando da eclosão de um movimento revolucionário. Entregue, em 09/05/1928, ao 2.º Juízo Criminal, seria deportado para Moçambique em 21/08/1928. Segundo informação do Ministério do Interior de 25/11/1929, foi transferido do Lubango, onde se encontrava com residência fixada, para a Madeira. Autorizado a regressar em setembro de 1930, apresentou-se em 02/10/1930 e declarou ir residir na Rua Tenente Ferreira Durão, 12 - Lisboa.]

02185. Frederico Fragoso [1927]

[Frederico Fragoso.
Maçom da Loja Montanha. Preso em 27/02/1927, por transportar um cabaz com seis bombas. Entregue, em 08/03/1927, à Polícia Militar.]

[João Esteves]

[3517.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXVIII

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXVIII *

02183. Firmino da Silva Rego [1927, 1938, 1939, 1945]

[Firmino da Silva Rego || F. 16/08/1945 || ANTT || RGP/10428 ||   PT-TT-PIDE-E-010-53-10428]

[Firmino da Silva Rego.
Moita dos Ferreiros - Lourinhã, 01/05/1886. Coronel do Exército. Filiação: Leopoldina da Conceição Ferreira, Francisco Ferreira da Silva Rego. Casado. Residência: Rua Sampaio e Pina, 50 - Lisboa / Rua Ramalho Ortigão, 37 - Lisboa. 


Participou na implantação da República, integrando o Regimento de Artilharia N.º 1 que esteve na Rotunda. Por se ter destacado, integrando o grupo dos "nove bravos sargentos da Rotunda" (Machado Santos), seria promovido, em 24/10/1910, a tenente. Como capitão, fez parte do Corpo Expedicionário Português, tendo embarcado para França em 23/02/1917. Regressou em 05/03/1919. Maçom, integrou a Loja Solidariedade. Combateu desde o início a Ditadura Militar instaurada na sequência do 28 de maio de 1926. Preso em fevereiro de 1927, por ter participado, como tenente-coronel do QASA, no movimento revolucionário de Lisboa. Preso pela PVDE em 16/07/1938, para averiguações, foi levado para a Casa da Reclusão do Quartel Militar de Lisboa e entregue às autoridades militares. Preso em 08/06/1939, à ordem da PVDE, a fim de ser julgado em 27/06/1939: absolvido, foi libertado no mesmo dia. Preso em 03/08/1945, saiu em liberdade condicional em 17/09/1945.  Faleceu em 17/05/1953.]

[República || 16/05/1956]

[João Esteves]

sexta-feira, 21 de março de 2025

[3516.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXVII

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXVII *

00209. Alexandre Vieira Alexandre Fernandes Vieira [1927]

[Alexandre Vieira || F. 04/03/1927 || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-1-NT-8902 || "Imagem cedida pelo ANTT"]

[Alexandre Vieira.
Porto - Santo Ildefonso, 11/09/1880. Filho do ferroviário José Fernandes Vieira. Operário gráfico e jornalista. Aos dez anos era aprendiz de latoeiro em Viana do Castelo e depois, aos quinze, iniciou, em Coimbra, a sua vida de tipógrafo, profissão a que ficou sempre associado. Destacou-se enquanto figura relevante do movimento operário e do sindicalismo revolucionário nos últimos anos da Monarquia e durante toda a I República. A sua intervenção sindical e política esbateu-se a partir da década de 1930Dirigiu, em Viana do Castelo, "O Lutador", órgão local da Federação das Associações Operárias e filiou-se na Associação dos Compositores Tipográficos quando se fixou em Lisboa. Conviveu com Adolfo Lima [28/05/1874-27/11/1943], António Tomás Pinto Quartin [15/01/1887-07/02/1970], Aurélio Pereira da Silva Quintanilha [24/04/1892-27/06/1987], Emílio Martins Costa [21/02/1877-17/02/1952], João Evangelista Campos Lima [1877-1956] e Neno Vasco [09/05/1878- 15/09/1920], quase todos da sua geração, e tornou-se ativista do sindicalismo revolucionário. Em 1908, durante escassos seis meses, dirigiu o diário "A Greve", em colaboração com o anarquista Pinto Quartin e o socialista Fernandes Alves, periódico substituído, em Novembro de 1910, pelo semanário "O Sindicalista". Esteve ativo durante os 16 anos da República: participou no Congresso Operário de 1911 e no Congresso Nacional Operário de Tomar, realizado em Março de 1914, assembleia onde se deliberou a criação da União Operária Nacional e seria eleito secretário-geral da Comissão Executiva; integrou, em 1916/1917, a Comissão de Sindicalistas que diligenciou junto de Afonso Costa devido à galopante carestia de vida; foi o primeiro diretor do jornal "A Batalha", cujo primeiro número saiu em 23 de Fevereiro de 1919; e interveio, como delegado, no II Congresso Operário Nacional, realizado em Setembro de 1919, em Coimbra, reunião que criou a Confederação Geral do Trabalho (CGT) em substituição da União Operária Nacional. Manteve um trajeto muito peculiar no movimento sindical, não procurando rupturas com os diferentes intervenientes da época e convivendo com alguns dos principais intelectuais republicanos e socialistas. Preso por oito vezes, sem nunca ir a julgamento, passou pelas prisões do Limoeiro e do Governo Civil, tendo também permanecido detido no Forte de ElvasChefiou a tipografia da "Seara Nova" e, depois, a da Biblioteca Nacional quando Jaime Cortesão [29/04/1884-14/08/1960] e Raul Proença [10/05/1884-20/05/1941] assumiram a sua direção. Foi aqui que, já depois de instituída a Ditadura Militar e demitidos aqueles, Alexandre Vieira seria preso pela nona vez, na sequência de um conflito laboral com Fidelino de Figueiredo [20/07/1888-20/03/1967], o novo diretor da instituição nomeado em 16 de fevereiro, tendo-o agredido. Preso em 03/03/1927 e levado para o Governo Civil, onde permaneceu uma semana. Passou, em 10/03/1927, para o Forte de Monsanto e, em 14/05/1927, seguiu para a Cadeia do Limoeiro, sendo libertado, sob fiança e a aguardar julgamento. Este decorreu em 23/06/1927, no tribunal da Boa-Hora, tendo por advogado Ramada Curto e como testemunhas de defesa Afonso Lopes Vieira, Aurélio Quintanilha, Ferreira de Macedo, José de Figueiredo e Pinto Quartin. Ferreira de Macedo, antigo diretor da Biblioteca Nacional, declarou que não conhecia "ninguém mais equilibrado do que o réu. É invulgarmente culto. Não é um simples operário. É uma pessoa de rara ponderação, de uma rara isenção e de uma rara tolerância." José de Figueiredo, diretor do Museu Nacional de Arte Antiga, afirmou que só explicava o ato que praticou "por motivos de autoritarismo do seu chefe de serviço". O escritor Afonso Lopes Vieira afirmou que "Alexandre Vieira é um homem de exemplar caráter, de perfeita educação e absolutamente calmo em todas as circunstâncias da sua vida". Por sua vez, Aurélio Quintanilha, professor da Universidade de Coimbra, expôs que o conhecia desde 1912: "A sua amizade e a sua camaradagem são uma honra para mim. O exemplo da sua vida em muito contribuiu para me fazer tolerante [...]. Se Alexandre Vieira tivesse sido tratado com a devida correção, nunca ele teria de agredir, respondendo a ofensas que certamente lhe foram feitas." Devido à sua própria confissão, foi condenado a trinta dias de prisão correcional, saindo em liberdade devido ao tempo já cumprido.]
[alterado em 03/11/2024]
[alterado em 21/03/2025]

[João Esteves]

[3515.] HISTÓRIA & CRÍTICA (1979-1984) - I || APRESENTAÇÃO

* HISTÓRIA & CRÍTICA *

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


[3514.] OS IMPACTOS DA DITADURA NAS FAMÍLIAS DOS OPOSITORES POLÍTICOS || MARIANELA VALVERDE

 OS IMPACTOS DA DITADURA NAS FAMÍLIAS DOS OPOSITORES POLÍTICOS * 

Marianela Valverde 

Edições Colibri || 2025 

Lançamento: 22 de Abril || 19 horas || Biblioteca Municipal Palácio Galveias - Lisboa

"Esta obra resulta de uma investigação académica, onde através de 101 entrevistas realizadas a familiares de opositores políticos e a outras figuras que apoiaram a resistência à ditadura do Estado Novo, se revelam os impactos sofridos nas dinâmicas familiares e os traumas consequentes.

A apresentação deste livro será realizada pela Professora Doutora Maria Fernanda Rollo."

[3513.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXVI

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXVI *

02178. João de Campos [1927]

[João de Campos.
Preso em 23/02/1927, acusado de ter tomado parte no assalto a uma esquadra da polícia durante o movimento revolucionário de 7 de fevereiro. Entregue à Polícia Militar em 25/02/1927. Começou a ser julgado pelo Tribunal Militar Especial, reunido em Santa Clara, em 11/06/1927, o qual era presidido pelo coronel Domingos de Oliveira, sendo o coronel Osório de Castro o promotor de Justiça e Amândio Machado o defensor oficioso.]

02179. Raul da Silva Paiva [1927]

[Raul da Silva Paiva.
Lisboa, c. 1901. Serralheiro eletricista. Filiação: Apolónia Maria da Silva, Manuel da Silva Paiva. Casado. Residência: Rua Campo de Ourique, 65 (pátio) - Lisboa. Preso em 18/04/1927, por ter tomado parte no movimento revolucionário de 7 de fevereiro, e enviado no mesmo dia  à Comissão de Inquérito. Começou a ser julgado pelo Tribunal Militar Especial, reunido em Santa Clara, em 11/06/1927, o qual era presidido pelo coronel Domingos de Oliveira, sendo o coronel Osório de Castro o promotor de Justiça e o capitão Amândio Machado o defensor oficioso.]

02180. José de Passos Parente [1927]

[José de Passos Parente.
Acusado de ter participado no movimento revolucionário de 07/02/1927, começou a ser julgado pelo Tribunal Militar Especial, reunido em Santa Clara, em 11/06/1927, o qual era presidido pelo coronel Domingos de Oliveira, sendo o coronel Osório de Castro o promotor de Justiça e o capitão Amândio Machado o defensor oficioso.]   

02181. Casimiro Rodrigues Felício [1927]

[Casimiro Rodrigues Felício.
Acusado de se fardar de 1.º cabo do Exército e andar armado com uma carabina durante o movimento revolucionário de 07/02/1927, começou a ser julgado pelo Tribunal Militar Especial, reunido em Santa Clara, em 11/06/1927, o qual era presidido pelo coronel Domingos de Oliveira, sendo o coronel Osório de Castro o promotor de Justiça e o capitão Amândio Machado o defensor oficioso. Terá sido condenado a 18 meses de prisão.]

02182. Manuel Simões [1927]

[Manuel Simões.
Acusado de ter participado no movimento revolucionário de 07/02/1927, foi julgado pelo Tribunal Militar Especial, reunido em Santa Clara, em 11/06/1927, o qual era presidido pelo coronel Domingos de Oliveira, sendo o coronel Osório de Castro o promotor de Justiça e o capitão Amândio Machado o defensor oficioso. Como não houvesse testemunhas de acusação e de defesa, a acusação foi retirada.]

[João Esteves]

terça-feira, 18 de março de 2025

[3512.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXV

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXV * 

02177. António Inês Ferreira [1927]

[António Inês Ferreira || F. 25/10/1927 || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903]

[António Inês Ferreira.
Lisboa, c. 1901. Serralheiro mecânico. Filiação: Benvinda Maria, José Inês Ferreira. Casado. Residência: Rua Guilherme Graça, 24 - Lisboa. Preso em 19/10/1927, acusado de estar envolvido no fabrico de bombas com outros operários das oficinas geral da CML, tendo por líder Américo Vilar. Deportado para Timor em 22/10/1927 e transferido, em 22/01/1929, de S. Tomé para Angola. Apresentou-se, em 20/10/1929, no Quartel General do Governo Militar da Madeira e, 12/11/1930, embarcou no vapor "Lima" com destino a Ponta Delgada. Enviado, em 1931, para Cabo Verde, não foi abrangido pela amnistia de 05/12/1932. O levantamento da deportação só aconteceu em 29/08/1944.]

[João Esteves]

[3511.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXIV

PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXIV * 

02176. Carlos Antunes [1910, 1910, 1919, 1920, 1920, 1921, 1925, 1927]

[Carlos Antunes || F. 17/12/1919 || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903]

[Carlos Antunes.
"O Pauta". Oliveira de Azeméis, c. 1888. Ajudante de serralheiro. Filiação: Vitória de Jesus, Luís Antunes. Casado. Residência: Travessa do Rosário, à Graça, 11 - Lisboa. Preso em 15/06/1910, acusado de desordem; libertado em 24/06/1910. Preso em 06/11/1910, acusado de desordem. Preso em 16/12/1919, entrou na cadeia no dia 18/12/1919. Preso em 15/04/1920, por ordem superior. Preso em 10/10/1920, por ordem superior, quando era operário do Arsenal do Exército, em Braço de Prata. Preso em 25/05/1921 e libertado em 28/05/1921. Preso em 28/09/1925. Preso em 19/10/1927, quando trabalhava nas Oficinas Gerais da Câmara Municipal de Lisboa, acusado, entre outras coisas, do fabrico de bombas. Deportado para Timor em 22/10/1927 e transferido, em 22/01/1929, de S. Tomé para Angola. Apresentou-se, em 20/10/1929, no Quartel General do Governo Militar da Madeira. Enviado, em 1931, para Cabo Verde, não foi abrangido pela amnistia de 05/12/1932. Regressou de Cabo Verde (cidade da Praia) em 31/03/1934, por opinião da Junta de Saúde. Recolheu, sob prisão, ao Hospital de S. José. Libertado em 27/11/1934.]

[João Esteves]

segunda-feira, 17 de março de 2025

[3510.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXIII

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCCLXXXIII *

02175. José Sezinando Peres Ponce [1920, 1929, 1931, 1931, 1937, 1938]

[José Sezinando Ponce || F. 15/04/1920 || PT-TT-PIDE-Policias-Anteriores-1-NT-8902]

[José Sezinando Peres Ponce.
Lisboa, 28/04/1902. Servente da Casa da Moeda / Vendedor ambulante. Filiação: Catarina da Piedade Peres Ponce. Solteiro. Residência: Calçada de Santo André, 77 - Lisboa / Rua Ribeiro de Alcântara, Porta 4 - Lisboa. Preso em 15/04/1920, por ordem superior; libertado em 19/04/1920. 

[José Sezinando Peres Ponce || F. 06/05/1929 || PT-TT-PVDE-Policias-Anteriores-3-NT-8903]

Preso em 23/04/1929, por transportar explosivos e invólucros de granadas de mão, e deportado para S. Tomé em 16/06/1929. Regressou em 26/05/1930 e apresentou-se em 27/05/1930. Preso pela PSP em 25/03/1931 e entregue por se manifestar contra a Situação durante uma manifestação promovida pela Liga 28 de Maio ao Presidente da República; libertado em 04/04/1931. Preso em 26/08/1931, por ter tomado parte no movimento revolucionário, e deportado para Timor em 02/09/1931. Seguiu a bordo do vapor "Pedro Gomes". Abrangido pela amnistia de 05/12/1932, regressou em 09/06/1933 e apresentou-se em 12/06/1933, voltando a residir na Calçada de Santo André. 

[José Sezinando Peres Ponce || ANTT || RGP/5757 || PT-TT-PIDE-E-010-29-5757]

Preso pela SPS da PVDE em 22/01/1937, para averiguações, e levado, incomunicável, para uma esquadra. Libertado em 13/02/1937. Preso em 20/08/1938, para averiguações, e levado, incomunicável para uma esquadra. Transferido para a 1.ª esquadra em 31/08/1938 e libertado em 05/09/1938.]

[João Esteves]