* EMÍLIA CÂNDIDA DA SILVA PATACHO *
[1870 - 1940]
[Suplemento do jornal O Século || 12/05/1910]
Filha de José Paulo da Silva Patacho.
Nasceu em 1870, em Lisboa, e faleceu em 1 de Fevereiro de 1940.
Matriculou-se, em 1887, na Escola Politécnica, de onde transitou para a Escola Médico-Cirúrgica.
Médica, interveio, na primeira década do século XX, no âmbito do pacifismo feminino: integrou a Secção Feminista da Liga Portuguesa da Paz, tendo secretariado, em 18 de Maio de 1906, a sessão pública da sua constituição, e desempenhou as funções de Vogal do Comité Português da associação francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes.
Directora da casa de correção para o sexo feminino das Mónicas, foi acusada, em Novembro de 1910, por carta ao jornal O Mundo, de ter participado no congresso católico reunido na Graça e ter feito um discurso muito reaccionário. Por isso, as feministas e republicanas defenderam a sua substituição por Adelaide Cabete, “que tem dado à causa da democracia o melhor do seu esforço e a mais fervorosa dedicação”.
[João Esteves]
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