[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

[1351.] MEMÓRIAS DA GRANDE MARCHA DOS PROFESSORES [I] || PAULO GUINOTE

* PAULO GUINOTE || MEMÓRIAS DA GRANDE MARCHA DOS PROFESSORES *

|| LANÇAMENTO || 1 DE MARÇO DE 2016 || 19 HORAS || LIVRARIA LEYA BUCHOLZ ||

|| APRESENTAÇÃO: ANTÓNIO NÓVOA ||

Um tempo e uma manifestação que, para além de representar o enorme mau-estar que se viveu no Ensino e na Educação, com repercussões negativas (catastróficas?) até ao presente, provocou, sem quaisquer dúvidas, um terramoto nas escolhas eleitorais de dezenas de milhares de docentes, sem falar nas suas famílias, e que perdurará, provavelmente de forma irreversível.

Talvez já fosse tempo de os politólogos encartados e seus esteios académicos, apoiantes entusiásticos de quem parecia transbordar ódio sobre os professores, refletirem sobre o que aconteceu e suas reais consequências, deixando de lado o discurso, produzido em fofinhos gabinetes, sobre os docentes enquanto causadores do estado a que isto chegou.

Esta obra, coordenada por Paulo Guinote, pode ser um excelente (re)começo.



Memórias da grande marcha dos professores

O que ficou de um dia que uniu toda uma classe

No dia 8 de Março de 2008 realizou-se em Lisboa aquela que se pode considerar a maior manifestação de uma classe profissional em Portugal em tempos de Democracia. 

Em simultâneo, foi o primeiro grande momento de contestação social dos tempos digitais, em que se ultrapassaram os métodos tradicionais de mobilização e se recorreu a todo um novo conjunto de plataformas de comunicação à distância, desde SMS a redes sociais, da circulação de inúmeros emails a debates na blogosfera. 

Da rotunda do Marquês de Pombal à Praça do Comércio desfilou uma multidão calculada em 100 000 pessoas.

Este livro recupera e ilustra esse dia e tudo o que o envolveu, a partir do testemunho de dezenas de participantes e observadores dessa grande marcha, cruzando o olhar de manifestantes e jornalistas e lembrando muito do que se escreveu e disse na comunicação social, em confronto com o que era escrito e produzido em termos gráficos no que se convencionou designar como blogosfera docente.


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