[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

[1361.] SEGUNDO CONGRESSO FEMINISTA E DE EDUCAÇÃO [IV] || BEATRIZ TEIXEIRA DE MAGALHÃES [II]


* 2.ª TESE || BEATRIZ TEIXEIRA DE MAGALHÃES || LEITURAS E BIBLIOTECAS INFANTIS *

 


[Alma Feminina || N.º 2 || Março-Abril de 1928]

[Beatriz de Magalhães || 1928]

Professora do ensino primário geral desde os primeiros anos do século XX, 

Identificada com os princípios da Educação Nova e da Escola Única, Beatriz Teixeira de Magalhães interveio ativamente no movimento associativo da classe docente: integrou o Grémio dos Professores Primários Oficiais, a União dos Professores Primários de Portugal, a Casa dos Professores Primários, a Associação dos Professores de Portugal e a Liga de Acção Educativa.

Participou no Congresso Pedagógico de Leiria (Agosto de 1923), onde apresentou a tese "Programas" e secretariou a 4.ª sessão, e no Congresso da União do Professorado Primário, que decorreu entre 3 e 5 de Janeiro de 1926, secretariando a 3.ª sessão; colaborou na revista Educação Social; pertenceu, no biénio 1926-1928, ao Conselho Administrativo da Universidade Popular Portuguesa; e, em 1929, surgiu na direcção da revista Educação, órgão da União Educativa Portuguesa. 

Lecionou na Escola N.º 22, em Lisboa, onde foi uma das responsáveis pelo Boletim Pedagógico, Órgão do Professorado Primário Oficial editado em 1915, e, entre Agosto e Dezembro de 1931, dirigiu e administrou O Ensino Primário, semanário pedagógico propriedade da Casa dos Professores Primários. 

Além da intervenção pedagógica e associativa Beatriz Teixeira de Magalhães também se evidenciou enquanto ativista do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas a partir de meados da década de 20, onde desempenhou, entre 1927 e 1944, as mais diversas funções. 

Escreveu na revista Alma Feminina; apresentou a tese “Leituras e bibliotecas infantis” no Segundo Congresso Feminista (1928); engrossou a campanha contra as touradas; e aderiu ao II Congresso Abolicionista (1929). 

Autora de escritos evocativos de Adelaide Cabete, de Angélica Porto e de Vitória Pais Madeira. Editou Contos para a gente moça.

[João Esteves]

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