* INAUGURAÇÃO DA ESCULTURA-MEMORIAL DE HOMENAGEM AOS PRESOS POLÍTICOS DA FORTALEZA DE PENICHE (1934-1974) || 9 DE SETEMBRO DE 2017 || AUTORIA: JOSÉ AURÉLIO *
Antes da Fortaleza de Peniche funcionar, entre 1934 e 1974, como a principal prisão dos opositores à Ditadura Militar e à Ditadura do Estado Novo, ela albergou muitos presos políticos militares envolvidos em revoltas e revoluções associadas ao Reviralho.
Também a terra funcionou como um dos locais de residência obrigatória para civis que combateram o regime saído do 28 de Maio de 1926: por exemplo, ao tipógrafo Abraão Rodrigues Coimbra, envolvido em actividades do Partido Comunista, foi-lhe "fixada residência obrigatória em Peniche" por despacho do Ministro do Interior de 22 de Junho de 1932, tendo seguido para lá em 2 de Julho [ANTT, PIDE, Serviços Centrais, Cadastros / Cadastro Político Nº 3845].
A vigilância estava entregue ao Comando Militar Especial de Peniche, havendo registo de vários presos civis que se evadiram da vila, tendo também alguns presos militares conseguido fugir da Fortaleza em 1932 e 1933.
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