[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

quarta-feira, 17 de abril de 2019

[2107.] MARIA ADELAIDE (CALADO) [I] || PRESA POLÍTICA (1938 - 1939)

* MARIA ADELAIDE (CALADO) *

Militante comunista da década de 30 que, quando presa, motivou um apelo do Partido Comunista a seu favor e de Amélia do Carmo Oliveira, «chamando a atenção para "duas camaradas presas [...] doentes e não têm família, pai, marido"» [José Pacheco Pereira, Álvaro Cunhal – Uma Biografia Política, Vol. 1, p. 311].

[Maria Adelaide || 1938 || ANTT || PT-TT-PIDE-E-010-54-10624_m0053]

Filha de Maria Adelaide Carvalho Calado e de António Calado, Maria Adelaide era natural de Lisboa.

Residia na Rua Capitão Humberto Ataíde - 6 quando, em 28 de Agosto de 1938, foi presa «para averiguações, recolhendo a uma esquadra incomunicável» [ANTT, RGP/10624].

[Maria Adelaide || 1938 || ANTT || PT-TT-PIDE-E-010-54-10624_m0053]

Provavelmente, a sua detenção verificou-se no mesmo contexto da de Amélia do Carmo Oliveira, presa quatro dias depois, sendo transferida para a Cadeia das Mónicas passados três meses, em 29 de Novembro.

Julgada pelo Tribunal Militar Especial [Processos 1128/938 - 1127/38], Maria Adelaide foi condenada a 12 meses de prisão, estando por cumprir 115 dias, e perda de direitos políticos por cinco anos.

Libertada em 7 de Setembro de 1939.

[Maria Adelaide || 1938 || ANTT || PT-TT-PIDE-E-010-54-10624_m0053]

Fonte:
ANTT, Registo Geral de Presos 10624 [Maria Adelaide / PT-TT-PIDE-E-010-54-10624_m0053].

[João Esteves]

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