[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

domingo, 2 de abril de 2023

[3252.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [CXCIII] || 1926 - 1933

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CXCIII *

01228. António Gonçalves Correia [1932]

[Preso em 01/12/1932, recolheu, incomunicável, a uma esquadra. Libertado em 10/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro.]
[alterado em 06/04/2023]

01229. Raul Fernandes Pires [1932]

["O Bexiga". Lisboa, c. 1912, marítimo. Filiação: Florinda Antónia e José Fernandes Pires. Solteiro. Residência: Rua das Madres, 47. Preso em 04/12/1932, "por soltar vivas à Revolução social e ao Comunismo e morras a Sua Exa. o Snr. Presidente da República"; recolheu, incomunicável, a uma esquadra. Enviado, em 07/12/1932, à PSP de Lisboa, com o pedido de restituição à liberdade, caso não houvesse nada contra ele, em virtude da amnistia de 05/12/1932.]

01230. Jorge da Silva [?, 1932, 1934]

[Jorge da Silva || ANTT || RGP/132]

[Lisboa, 25/07/1902, trabalhador. Filiação: Albertina da Conceição Ferreira e Francisco da Silva. Solteiro. Residência: Travessa da Ilha do Grilo, ao Beato - Lisboa / Campo de Santa Clara, casa abarracada junto às obras de Santa Engrácia. Deportado nos Açores, de onde regressou em 10/02/1931, indo viver para a Travessa da Ilha do Grilo. Preso em 29/11/1932 no Posto de Caia (Elvas), por pretender entrar clandestinamente em Espanha, e entregue à SVPS em 05/12/1932; recolheu, incomunicável, a uma esquadra.  Libertado em 08/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia do dia 5. Preso em 18/01/1934, por ter tomado nos acontecimentos de Xabregas, com António Fernandes de Almeida Júnior, no âmbito da Greve Geral de 18/01/1934. Julgado pelo Tribunal Militar Especial em 05/02/1934, foi condenado em 3 anos de desterro, multa de três mil escudos e perda dos direitos políticos por cinco anos. Em 27/12/1935, por proposta da PVDE e despacho do Ministro do Interior, foi autorizado a cumprir a restante pena na terra da sua naturalidade, com a obrigação de se apresentar às autoridades administrativas ou policiais. Regressou de Angra do Heroísmo em 07/01/1936 e saiu em liberdade condicional, com residência fixada até ao cumprimento da pena, indo residir para a Avenida de Chelas - letra C.]

[João Esteves]

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