[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

segunda-feira, 24 de abril de 2023

[3284.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCXV

 PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CCXV *

01350. Joaquim de Figueiredo Ministro [1928, 1930, 1942]

[Joaquim de Figueiredo Ministro || F. 14/08/1942 || ANTT || RGP/14253 || PT-TT-PIDE-E-010-72-14253_m0107]

[Alcobaça, 19/10/1892, tenente de artilharia inválido de guerra / comerciante. Filiação: José de Figueiredo Ministro e de Teodora Maria. Casado. Residência: Rua da Prata, 51 - Lisboa / Rua dos Correeiros, 184 - Lisboa. Integrou, como 2.º sargento, o Corpo Expedicionário Português, tendo embarcado para França em 06/01/1917. Louvado pelo seu comportamento durante a batalha de 9 de Abril de 1918. Regressou em 25/08/1918, tendo sido condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª Classe e com a Cruz de Guerra de 4.ª Classe. Integrou o restrito grupo que, em 1921, esteve na origem da futura Liga dos Combatentes da Grande Guerra (1923). Já tenente, cumpriu, em Setembro de 1928, prisão no Regimento de Infantaria 5. Preso em 11/04/1930, "por querer atentar contra a vida de alguns funcionários desta Polícia", e deportado, em 08/05/1930, para a Ilha de Santa Maria. Em Janeiro de 1931 estava com residência fixada na Ilha Graciosa, tendo requerido ao Ministério da Guerra a transferência de residência fixada para Lisboa. Em 1932, estava deportado em Cabo VerdeEm 28/12/1932, foi comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou de S. Nicolau e apresentou-se na SVPS em 17/01/1933, indo residir, temporariamente, para o "Rocio Hotel". Comerciante, foi preso em 13/08/1942, "para averiguações", e levado para o Aljube; libertado em 01/09/1942. Faleceu em 23/12/1968, no Hospital Militar Principal.]

01351. José Travassos [?]

[Subchefe da Polícia de Segurança Pública de Lisboa. Em 1932, estava deportado em Cabo VerdeEm 28/12/1932, foi comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou e apresentou-se na SVPS em 17/01/1933. Em Agosto de 1951, fez uma exposição reclamando a sua reintegração por ter sido expulso, preso e deportado.]

01352. Mário Silva [?]

[Em 1932, estava deportado em Cabo VerdeEm 28/12/1932, foi comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou e apresentou-se na SVPS em 17/01/1933.]

01353. Fernando Matias Rodrigues [?, 1933, 1934]

[Lisboa, c. 1894, ex-funcionário da Fazenda. Filiação: Maria da Assunção Rodrigues. Casado. Residência: Rua Particular às Amoreiras - Letra C. Em 1931, estava deportado em Cabo Verde, segundo o levantamento do major António Fernandes VarãoEm 28/12/1932, continuava nessa situação, tendo sido comunicado pelo Ministério do Interior que estava abrangido pela amnistia de 05/12/1932: regressou e apresentou-se na SVPS em 17/01/1933, indo residir para o Poço de Borratém, 13. Preso em 28/04/1933, "por estar implicado em manejos revolucionários com José Maria de Almeida Júnior", o qual estava escondido em sua casa. Também foi preso em sua casa José de Matos Zacarias. Transferido para o Aljube em 06/10/1933. Sofreu transferência de cárcere em 11/10/1933. Evadiu-se, em 28/12/1933, da Casa de Reclusão Temporária em S. Julião da Barra, onde se encontrava à ordem do Tribunal Militar Especial. Tentou pôr termo à vida, entrando no banco do Hospital de S. José com o nome de Jaime Pinto Rodrigues, onde ficou sob prisão em 31/01/1934. Transferido, em 15/02/1934, para a enfermaria da Penitenciária de Lisboa, onde faleceu no dia 18.]

[alterado em 22/03/2024]
[alterado em 23/03/2024]

[João Esteves]

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