* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || IV *
00015. Abílio Cristóvão Sérgio [1931]
[Abílio Cristóvão Sérgio.
Lisboa, c. 1901. Serralheiro. Filiação: Júlia da Conceição Sérgio, João Francisco Sérgio. Solteiro. Residência: Rua Rodrigues Faria, 85 - Lisboa. Preso em 26/08/1931, "por ter tomado parte no movimento revolucionário deste dia"; deportado para Timor em 02/09/1931 ("Pedro Gomes"). Abrangido pela amnistia de 05/12/1932, apresentou-se em 12/06/1933 e voltou a residir na mesma morada.]
[alterado em 19/12/2021]
[alterado em 26/10/2024]
00016. Abílio da Costa [1932]
[Abílio da Costa.
Porto, c. 1893. Soldado da GNR. Filiação: Maria Martins, Joaquim Costa. Casado. Residência: Rua Nova de S. Crispim, 290 - Porto. Preso em 25/01/1932, "sob a acusação de estar envolvido em manejos revolucionários", com ligações a Manuel da Silva Guimarães, cabo reformado da GNR, e Manuel Rodrigues, 2.º sargento da GNR. Por parecer do Diretor Geral da Segurança Pública, e concordância do Ministro do Interior, foi libertado em 17/06/1932.]
[alterado em 19/12/2021]
[alterado em 26/10/2024]
00017. Abílio de Oliveira [1928]
[Abílio de Oliveira.
Eletricista. Filiação: Maria da Glória de Oliveira, Sebastião de Oliveira. Residência: Rua Prior Coutinho, 61 - Lisboa. Preso em 20/08/1928 e entregue à Polícia de Emigração.]
[alterado em 26/10/2024]
00018. Abílio de Sousa Faria [1931, 1939]
[Abílio de Sousa Faria || F. 12/10/1939 || ANTT || RGP/11680 || PIDE-E-010-59-11680]
[Abílio de Sousa Faria.
Bonfim - Porto, 23/04/1906. Ajudante de Despachante da Alfândega - Porto. Filiação: Maria Vitória Faria, José Maria de Sousa Faria. Solteiro / Casado. Residência: Av. Combatentes da Grande Guerra, 58 - Porto / Rua Gago Coutinho, 195 - Matosinhos. Preso em 05/12/1931, "por ter ideias libertárias e fazer propaganda das mesmas", sendo considerado "um pouco culto" e "perigoso pela propaganda que exerce das suas ideias arrastando e convencendo". Por proposta do Diretor Geral de Segurança Pública, e concordância do Ministro do Interior, chegou a estar previsto que lhe fosse fixada residência obrigatória na ilha Terceira, sendo transferido do Porto para a Cadeia Penitenciária de Lisboa em 02/08/1932. Transferido, em 29/11/1932, da Penitenciária para o Hospital do Desterro, onde ficou internado, continuando sob prisão. Libertado em 10/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia de 05/12/1932. Procurado em 20/03/1938, "por estar envolvido em manejos anarquistas" e pertencer à Comissão do Porto da Confederação Geral do Trabalho. Julgado à revelia em 12/07/1939, seria condenado pelo TME a 24 meses de prisão. Preso em 06/10/1939, em Vilar Formoso, quando regressava de França, acusado de ser um elemento ativo entre os emigrados portugueses e, juntamente com José Agostinho Neves, dirigir naquele país o jornal Liberdade, "órgão anarquista de combate ao Estado Novo". Outro emigrado político influente era o enfermeiro Lourenço de Jesus Friaça. Entregue à Diretoria da PVDE em 12/10/1939, levado para o Aljube e, em 24/11/1939, transferido para Caxias. Regressou ao Aljube em 12/01/1940, a fim de ser julgado pelo TME em 13/01/1940: a pena de prisão foi reduzida para 90 dias, sendo libertado nesse mesmo dia.]
[alterado em 19/12/2021]
[alterado em 02/01/2022]
[alterado em 26/03/2023]
[alterado em 26/10/2024]
00019. Abílio de Sousa Marques [1931, 1936] Faleceu no Hospital Curry Cabral em 01/01/1937, quando se encontrava preso
[Abílio de Sousa Marques.
Caldas da Rainha, 11/01/1911. Encadernador - Caldas da Rainha. Filiação: Jacinta Marques, José de Sousa. Solteiro. Residência: Largo da Praça de Touros, 3 - Caldas da Rainha. Preso em 19/11/1931, por ser considerado simpatizante comunista e ter ligações políticas com Mário Alexandre de Carvalho; libertado em 26/11/1931. Continuava com atividade política em 1933, já que fora contactado para auxiliar a organização de células nas Caldas da Rainha, mediante ligações com António Marques Monteiro, Firminiano Cansado Gonçalves e Rafael Fernandes: filiado na Célula Nº 1 do Partido Comunista naquela localidade, integrou o Comité Regional do Oeste, tendo a seu cargo a organização das Juventudes Comunistas. Enviado, em agosto de 1936, pelo Comando Militar de Peniche, recolheu, incomunicável, a uma esquadra. Passou, em outubro, para o Aljube, seguiu, dias depois, para a enfermaria e, em 16/11/1936, entrou, sob prisão, no Hospital de S. José. Faleceu no Hospital Curry Cabral, em 01/01/1937, quando se encontrava detido.]
[alterado em 19/12/2021]
[alterado em 26/10/2024]
00020. Abílio Hernani Teixeira Ribeiro [1930, 1931]
[Abílio Ribeiro ou Abílio Hernani Teixeira Ribeiro
Póvoa de Lanhoso, c. 1907. Empregado de comércio. Filiação: Elvira Areis Ribeiro, Alfredo Ribeiro ou Alfredo António Teixeira Ribeiro. Solteiro. Preso pela Delegação da Polícia de Informações do Porto em 07/04/1930; libertado em 09/04/1930. Preso no Porto por receber boletins da "Aliança Libertária Alentejana" e entregue pela Delegação da Polícia Internacional à Seção de Justiça e Informações do Comando da PSP de Lisboa em 25/09/1931; libertado em 30/09/1931, sendo aconselhado a "maior vigilância possível".]
[alterado em 26/10/2024]
00021. Abílio João Pinto [1932]
[Abílio João Pinto.
Vila Real, c. 1898. Tipógrafo - Aveiro. Filiação: Laurinda Dores Pires, Manuel Henriques Pinto. Solteiro. Residência: R. Tenente Resende, 20 - Aveiro. Preso pela PSP de Aveiro e entregue à Secção Política e Social em 08/06/1932, juntamente com Constantino Silva, Guilherme de Oliveira Santos, José Correia e José Maria dos Santos, "acusado de haver percorrido as fábricas, incitando os operários à greve". O tempo de prisão foi determinado por despacho do Ministro do Interior, sendo libertado do Aljube, tal como os colegas, em 07/07/1932.]
[alterado em 11/12/2021]
[alterado em 25/12/2021]
[alterado em 26/10/2024]
00022. Abílio José Ribeiro [1932]
[Abílio José Ribeiro.
Ribeiro de Pena, c. 1908. Chofer (proprietário do carro) - Lisboa. Filiação: Maria Teresa Alves, Bento José Ribeiro. Solteiro. Residência: Escadinhas da Saúde, 10. Preso em 02/03/1932, por ser proprietário do automóvel que serviu para o transporte de bombas. Libertado em 13/03/1932, por se considerar que era apenas o proprietário do carro e não o motorista.]
[alterado em 26/10/2024]
[João Esteves]
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