[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sexta-feira, 1 de abril de 2022

[2783.] PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO [CLXXII] || 1926 - 1933

 * PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CLXXII *

01151. Manuel Monteiro [1932]

[Porto, c. 1902, Guarda da PSP. Filiação: Henriqueta da Silva Preciosa, José Monteiro. Solteiro. Residência: Travessa Marquês de Sampaio, 9. Preso em 29/09/1932, por ter recebido um bilhete de um preso incomunicável e o ter entregue ao irmão, para além de fazer propaganda contra a Ditadura (v. Processo 551); levado para o Aljube. Libertado do Aljube em 08/11/1932, depois de já ter sido expulso da PSP.]
[alterado em 24/03/2023]

01152. Leopoldo Gonçalves Henriques [1932, 1932]

[Lisboa, c. 1912, pintor. Filiação: Antónia Gonçalves, José Henriques. Solteiro. Residência: Travessa do Moinho Velho, 9. Preso em 15/09/1932, por suspeita de ter tomado parte ativa no comício realizado  pelas Juventudes Comunistas em 4 de Setembro, em Alcântara, devido a ter sido atingido por uma bala perdida quando descia a Rua do Livramento . Levado sob prisão para o Hospital de S. José. Libertado do Aljube em 29/09/1932, por não se ter provado aquela participação (v. Processo 558). Preso em 24/10/1932 e levado para uma esquadra, por ser o filiado 422 da Célula 42 do Comité de Zona Nº 4 das Juventudes Comunistas, para onde entrou através de Albino Salgado (Processo 568). Libertado em 10/12/1932, por ter sido abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro. Julgado pelo TME em 16/12/1932, considerou-se que estava abrangido pelo decreto da amnistia (Processo 11/933 do TME).]
[alterado em 21/03/2023]

01153. Manuel da Costa [1932]

[Preso pela SVPS em 30/09/1932, foi levado, incomunicável, para uma esquadra. Libertado em 10/12/1932, por estar abrangido pela amnistia de 5 de Dezembro.]
[alterado em 05/04/2023]

01154. Manuel da Cruz Vaz Marques [1932]

[Mértola, c. 1900, fiscal de serviço na Garagem Tavirense. Filiação: Adelaide Maria, Manuel da Cruz Vaz. Casado. Residência: Rua de S. Julião, 72 - Lisboa. Terá tomado parte no Algarve no movimento revolucionário de 7 de Fevereiro, "ficando na impunidade". Considerado, em Novembro de 1930, "elemento muito perigoso por andar fazendo ligações entre Faro e Vila Real de Santo António". Preso em 30/09/1932, a pedido do Comando da PSP de Faro, "por ser o recetor da correspondência trocada entre a Organização do socorro Vermelho Internacional em Tavira e o Comité Centra Executivo do mesmo Socorro". Verificou-se que tinha sido Jaime Branco Marques a utilizar, abusivamente, o seu nome (v. Processo 568). Libertado em 30/09/1932.]

01155. José Madaleno [1932]

[Rio Maior, c. 1894, carpinteiro. Filiação: Maria Matilde, Manuel Madaleno. Casado. Residência: Travessa de Santo Ildefonso, 18. Preso em 03/10/1932, "acusado de fazer parte de uma célula comunista que funcionava numa obra do Arco do Cego pertencente a Amadeu Gaudêncio, juntamente com outro indivíduo de nome António Bento Duarte" (v. Processo 535); levado, incomunicável, para uma esquadra. Libertado do Aljube em 12/10/1932, por não se ter provado a acusação.]
[alterado em 08/09/2022]

01156. Mário de Oliveira Fresco [1932]

[Loures, c. 1914, pintor no Grupo de Esquadrilha de Aviação República. Filiação: Albertina Maria, José de Oliveira Fresco. Solteiro. Residência: Rua Elias Garcia, 356 - Amadora. Preso em 03/10/1932, "sob a acusação de fazer parte da Célula Comunista da Amadora e ter ligações com Cassiano Nunes Diogo" (v. Processo 568). Libertado em 18/10/1932, por nada se ter provado.]

[João Esteves]

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