* PRESOS POR MOTIVOS POLÍTICOS: DA DITADURA MILITAR AO INÍCIO DO ESTADO NOVO || CDXXVIII *
02280. João Carlos Lopes da Silva Martins [1927]
[João Carlos Lopes da Silva Martins.
Porto. Tenente - Batalhão de Metralhadoras 2. Filiação: Joaquina Ferreira, João Lopes da Silva Martins Júnior. Frequentou a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Integrou em 1918, enquanto alferes de artilharia, o Corpo Expedicionário Português. Preso em fevereiro de 1927, por ter participado no movimento revolucionário contra a Ditadura Militar.]
02281. Gervásio Martins Campos de Carvalho [1927]
[Gervásio Martins Campos de Carvalho.
Tenente - Batalhão de Metralhadoras 2. Preso em fevereiro de 1927 por ter participado no movimento revolucionário. Terá prosseguido a carreira militar.]
02282. Carlos Augusto Gonçalves Coelho [1927, 1949, 1952]
[Carlos Augusto Gonçalves Coelho || F. 12/01/1952 || ANTT || RGP/19519 || PT-TT-PIDE-E-010-98-19519]
[Carlos Augusto Gonçalves Coelho.
Guimarães, 21/03/1899. Tenente - Batalhão de Metralhadoras 2. Filiação: Filomena Rosa da Rocha, José Gonçalves Coelho. Integrou como alferes miliciano o Corpo Expedicionário Português: embarcou em 17/11/1917 e regressou em 09/04/1919. Preso em fevereiro de 1927 por ter participado no movimento revolucionário. A residir em Lisboa, seria preso pela PIDE em 26/11/1949 e levado para o Aljube; saiu em liberdade condicional em 03/01/1950. Preso em 12/01/1952 e levado para Caxias.]
02283. Joaquim da Silva Caldas [1927]
[Joaquim da Silva Caldas.
Tenente miliciano de Infantaria - Batalhão de Metralhadores 2. Preso em fevereiro de 1927 por ter participado no movimento revolucionário.]
02284. Diogo Martinez de Lima [1927, 1931]
[Diogo Martinez de Lima.
Porto (Cedofeita). Tenente de Infantaria - Caçadores 9. Filiação: Júlia Martins, Gabriel José Gomes de Lima. Integrou como sargento, o Corpo Expedicionário Português, tendo sido promovido, louvado e condecorado pela sua coragem: embarcou em 19/01/1917 e regressou em 28/02/1919. Participou ativamente nos combates ocorridos na Praça da Batalha, no Porto, durante o movimento revolucionário de fevereiro de 1927. Seria, então, preso e julgado pelo TME, no Porto, em 19/12/1928. Vigiado pela Polícia de Informações do Ministério do Interior. Foi solicitada a sua prisão em fevereiro de 1931, "por ser acusado de intervenção direta na entrada do armamento em Lisboa e sua distribuição por diversos locais". Recorreu ao Ministro da Guerra, tendo a PI-MI considerado inoportuna a sua libertação caso fosse esse o entendimento daquele.]
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